terça-feira, 28 de abril de 2015

Audi cria Novo Combustível Ecológico usando Água e Ar

Novo Combustível Ecológico possui eficiência energética superior ao Diesel Comum e a Gasolina.

Nesta semana, a montadora Audi informou que pode ter criado o "combustível do futuro", isso porque ele éproduzido a partir de água, dióxido de carbono e fontes renováveis de energia. 

O combustível está sendo chamado de "e-diesel" e ao contrário de seu irmão diesel, ele não contém enxofre ou outros poluentes. 

Não bastasse isso, é importante citar que o novo combustível possui uma eficiência energética de 70%.

Este novo combustível foi criado através de uma parceria entre a Audi e a empresa alemã Sunfire, que busca criar novas tecnologias limpas para serem utilizadas nos carros da montadora.

O novo combustível é criado através do aquecimento de uma quantidade de água à cerca de 800 ºC, que gera um processo de eletrólise onde o oxigênio é separado do hidrogênio. Para aqueles que não sabem, eletrólise é um processo químico que transforma energia elétrica em química.

A partir deste processo, o hidrogênio criado reage com o CO2 em reatores criados especificamente para a síntese de produtos químicos. Vale lembrar que esta reação acontece novamente em alta pressão e temperatura.

O produto desta reação entre CO2 e Hidrogênio é um líquido composto por hidrocarbonetos de longas cadeias conhecido como "azul cru".

Após a criação deste combustível sintético, ele pode ser misturado ao diesel ou ser usado de forma independente como combustível.

Segundo a Sunfire, o preço de mercado deste diesel sintético deve variar entre 1 e 1,5 euro por litro (cerca de R$ 4,7). 

Este valor é apenas um pouco mais caro do que o diesel comum vendido na Europa. 

Apesar de ser mais caro, o produto possui uma eficiência energética muito maior que o diesel comum (que possui uma eficiência energética de 45%) e que a gasolina (que possui uma eficiência de 20%).

Um detalhe importante de se citar é que todo o processo para a produção do combustível é ecologicamente correto. 

Isso porque a eletricidade usada para aquecer a água é gerada através de turbinas eólicas. 

Já o CO2 utilizado na reação é capturado diretamente do ambiente, retirando do ambiente parte deste gás causador do efeito estufa.

Confira no vídeo abaixo todo o processo de produção deste novo combustível:





sexta-feira, 24 de abril de 2015

Da era dos renováveis e do petróleo

Por Stefan Salej



Os investimentos em fontes de energia renovável no mundo igualaram-se no ano passado aos investimentos em exploração de petróleo, gás, carvão e outras fontes de energia fósseis juntos. 

A queda do preço do petróleo persiste, apesar dos conflitos armados no Oriente Médio, em se manterem níveis de 40- 50 % abaixo dos de um ano atrás. E a perspectiva é de que o uso de energias renováveis como a solar, biomassa , eólica, e outras dobre até 2030. 

E que, em 2050, a energia solar seja a principal fonte energética do mundo.

A marcha da mudança da matriz energética está em curso e é irreversível. 

O problema que se coloca não é mais tecnológico, mas financeiro. 

Para continuar esse processo, serão necessários investimentos de no mínimo de 500 bilhões de dólares ao ano no mundo inteiro. 

Mesmo que os preços dos painéis solares caiam, como também estão caindo os preços das baterias para carros elétricos, ainda serão precisos muitos recursos para que as energias renováveis suplantem o uso de energias fósseis como o petróleo. 

E é importante também salientar que não são só os preços estão caindo, também a eficiência energética destes equipamentos estão aumentando muito.

Na área de petróleo e gasolina, e no que se refere a automóveis também, há dados interessantes a considerar. O consumo mundial de derivados de petróleo está diminuindo e a produção, aumentando. 

O mundo consome menos petróleo hoje do que há cinco anos e produz mais. Então, é lógico que o preço tenha que cair. E caiu. Os automóveis também são mais eficientes. 

A eficiência de consumo dos automóveis em termos mundiais aumentou em 60 % nos últimos 13 anos. E claro que isso bate na redução do consumo de gasolina.

Os carros elétricos aumentaram suas vendas em cinco vezes nos últimos quatro anos nos Estados Unidos e já representam 0.6 % do total de vendas de automóveis naquele país. 

Mas, o uso de etanol por lá, que era a vedete da mudança, permanece em 10 %, embora os investimentos em novas usinas de etanol tenham diminuído em 90 % desde 2007.

Para um estado que era chamado caixa d’água do Brasil, essas mudanças e as suas perspectivas devem ser analisadas com muita atenção. 

Estamos perante os novos desafios de uma nova matriz energética. A falta de energia e o seu preço alto são só parte da situação, o problema é bem maior.

STEFAN SALEJ é consultor internacional, ex-presidente da Fiemg e Sebrae Minas.

Blairo: “País perde competitividade com atual matriz energética”

Segundo o Senador mato-grossense, o Brasil está muito aquém de outras nações quando o assunto é produção energética. Para ele, o viés ideológico de alguns setores da sociedade atrapalha o avanço das discussões

Edição: Sonir Boaskevicz

space
space
Blairo: “País perde competitividade com atual matriz energética”
space
space
space
space
space
(Brasília) - Durante sessão na Comissão de Infraestrutura no Senado (CI), na quarta-feira (22.04), foi realizada audiência para apresentar o resultado de pesquisa feita pelo Data Senado, em parceria com a Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, sobre as opiniões dos brasileiros acerca de políticas energéticas adotadas no Brasil.



Os números apontam que a população anseia por mudanças no setor, já que 97% declarou preocupação com as questões climáticas e 96% com a poluição do ar. 

Para Thiago Cortez Costa, assessor da Secretaria de Transparência do Senado Federal - responsável pela apresentação da pesquisa-, em outros países até as discussões sobre o tema são negadas. 

“Eles negam o debate para evitar terem que mudar o padrão de desenvolvimento em seus países. Diferente do Brasil que a própria população quer essas transformações e esses projetos que gerem energia limpa”, disse.

Segundo consta, 85% dos entrevistados concordam que o País invista mais em energia eólica e solar, e, ainda, que as concessionárias de energia devam usar parte dos seus lucros para financiamento de projetos de avanço tecnológico nesses tipos de energia. 

Outros 76% defendem que parte dos impostos arrecadados pelo Governo Federal também sejam aplicados em políticas de incentivo à energia limpa.

Para o senador Blairo Maggi a questão vai além. 

Segundo cita, é preciso que a população entenda a viabilidade de cada iniciativa, já que o brasileiro ainda paga um alto preço pelo modelo adotado quando o assunto é meio ambiente.

“Nós, cidadãos brasileiros, pagamos caro pela política que foi estabelecida em nome da questão ambiental. Tudo em detrimento da produtividade e do ganho de escala desses projetos. 

Ocorre que o Brasil está em larga desvantagem em relação a outros países, quando têm matrizes energéticas ou produção de energia mais barata”, declarou Maggi.

Blairo lembra que é preciso repensar a forma como as informações norteiam as opiniões. A imprensa, segundo cita, tem papel decisivo nesse contexto.

Reserva de água - “A imprensa, quando bombardeia, por exemplo, as construções de hidrelétricas, influencia diretamente na opinião da população. Porém, o mundo inteiro usa água de chuva, e reserva para depois usar, quando não tem mais. 

No Brasil, infelizmente, ainda não tivemos esse entendimento. Aqui quando a ‘reservação’ é permitida, o empresário tem que ter muita persistência para vencer as sucessivas liminares e conseguir gerar energia”, desabafou.

Maggi encerrou sua participação no debate lembrando o caos vivido pelo setor nos últimos meses, como na cidade de São Paulo. 

“Penso que precisamos de áreas maiores para termos lagos que comportem a demanda em época de escassez de chuvas, por exemplo. 

Não tivemos um racionamento geral há alguns meses por que as termoelétricas foram acionadas, mas, por isso, o custo da energia no Brasil triplicou”, explicou.

A pesquisa - O Data Senado ouviu 1166 pessoas, em diversos estados brasileiros, por questionário feito via telefone, com os registros da Anatel. 

Ficou constatada a tendência do brasileiro em pagar mais pela energia que consome quando o custo maior estiver ligado à geração de energia limpa, à eficiência energética e da própria rede elétrica.

Invenção transforma água do mar em potável com energia solar

Getty Images

Água: invenção usa energia solar para deixar água salgada
própria para consumo

São Paulo – Uma parceria entre membros do MIT e de uma empresa indiana chamada Jain Irrigation Systems criou um método para transformar água salgada em potável. 

Por conta da invenção, eles foram os vencedores de um desafio da USAID, um órgão do governo americano que lida com populações que passam necessidades.

O objetivo do desafio era criar um sistema simples e barato para fornecer água limpa para comunidades rurais em países em desenvolvimento. Pela vitória, eles receberam um prêmio de 125 mil dólares.

O sistema usa uma técnica chamada eletrodiálise. Em uma explicação simples, o sal é dissolvido na água e se transforma em partículas com cargas elétricas positivas e negativas. 

Para remover essas partículas, o sistema usa membranas elétricas que atraem as cargas como se fossem imãs.

“Funciona como um circuito elétrico. Os íons são puxados para fora da água em direção aos eletrodos”, disse Natasha Wright, doutoranda no MIT e uma das criadoras do sistema, ao jornal Boston Globe

Ela ainda ressalta que apenas 5% da água é perdida nesse processo.

A dessalinização é feita usando baterias, similares às de carros e caminhões. Elas são carregadas durante o dia utilizando painéis que captam energia solar, o que dá um caráter ecológico à invenção.

Uma unidade do sistema é capaz de abastecer água para irrigar uma pequena fazenda ou então para atender às necessidades de uma população de cinco mil pessoas.

Apesar do foco em países em desenvolvimento, a invenção pode ser importante também para grandes áreas metropolitanas.

Problemas graves com escassez de água assombram o estado de São Paulo desde o ano passado. O estado da Califórnia, nos Estados Unidos, também vem enfrentando uma crise hídrica histórica.

Seminário discute as propostas da Volvo para eletromobilidade e combustíveis alternativos

Argumentos sustentáveis - Eletromobilidade e combustíveis alternativos são soluções prioritárias da Volvo para o transporte da passageiros e cargas

Em tempos onde o marketing ecológico ganha cada vez mais peso na indústria automotiva mundial, a Volvo escolheu uma meta ousada: ser líder mundial em transporte sustentável. 

Em um seminário realizado na cidade catarinense de Itajaí, nas instalações edificadas para a realização da etapa brasileira da regata transoceânica Volvo Ocean Race, a marca sueca reuniu alguns de seus especialistas para falar sobre suas apostas no transporte coletivo de passageiros e de cargas. 

Nos ônibus, a eletromobilidade busca soluções seguras, rentáveis e amigáveis com o meio ambiente. 

Já em termos de caminhões, a fabricante sediada em Gotemburgo desenvolve motores capazes de ter o máximo de eficiência energética e de rodar com combustíveis alternativos e renováveis.


Volvo Hibribus em Curitiba

Para o transporte de cargas, os combustíveis alternativos são a base da política da Volvo de buscar maior eficiência energética com o menor impacto ambiental possível. 

Atualmente, a Volvo estuda três alternativas especialmente interessantes: Metano – Gás Natural ou GNL –, HVO e DME. 

O caminhão Volvo metano-diesel já foi inclusive introduzido comercialmente no Reino Unido, Suécia e nos Países Baixos. Já o GNL – Gás Natural Liquefeito – é especialmente adequado para tráfego regional e rotas de longa distância. 

No Brasil, a Volvo é a primeira marca a testar um caminhão movido a GNL – Gás Natural Liquefeito – e a diesel. O veículo é movido com cerca de 70% de GNL e o restante a diesel. “Esta é uma tecnologia viável. 

Os primeiros caminhões movidos a GNL fabricados pela Volvo já estão circulando com sucesso na Europa e nos Estados Unidos. 

O gás liquefeito é uma importante alternativa para os atuais combustíveis”, ressalta Nilton Roeder, diretor de estratégia de caminhões do Grupo Volvo América Latina.





Já o HVO é um diesel sintético, que pode ser usado com a tecnologia atual. 

É possível substituir uma proporção de diesel por gás metano, hoje o combustível alternativo mais acessível. 

É relativamente barato em muitos mercados e oferece ganhos em emissões de particulados e de dióxido de carbono. 

Esta é uma grande vantagem, pois as regulamentações ambientais em áreas urbanas, por exemplo, cada vez mais exigem transporte com o menor impacto ambiental possível.





A terceira maior aposta da Volvo em termos de combustíveis alternativos é o DME, o dimetil éter, um gás manuseado em forma líquida sob baixa pressão que é produzido pela gaseificação de biomassa. 

“É a melhor opção do ponto de vista ambiental, proporcionando 95% menos emissões de dióxido de carbono. 

Comparando-o com outros combustíveis, oferece um aumento na eficiência energética com potencial para substituir 50% do diesel atualmente usado no transporte rodoviário pesado até 2030 na Europa. 

Mas existe um limite para a produção de biocombustíveis. No futuro, iremos precisar de mais de um tipo de combustível”, observa o Lars Matensson, diretor de meio ambiente da Volvo Trucks. 

Segundo ele, a produção em escala de biodiesel na Europa substitui apenas 3% do consumo de diesel.





Em termos de transporte de passageiros, o portfólio da Volvo Bus é composto por veículos movidos a diesel, híbridos e elétricos híbridos. 

Os ônibus híbridos começaram a ser comercializados pela Volvo em 2010 e atualmente mais de dois mil híbridos da marca estão em circulação em 21 países, em cidades como Londres, Edimburgo, Viena, Estocolmo, Gotemburgo, Bogotá e Curitiba. 

“O desenvolvimento do transporte urbano eletrificado tem evoluído muito rapidamente”, explica Hakan Agnevall, presidente mundial da Volvo Bus. 

Segundo a Volvo, o sucesso dos modelos híbridos deve-se à segurança operacional, tão alta quanto a dos ônibus com motores diesel, e também por ser economicamente viável. 

Mesmo com um investimento inicial maior, a marca assegura que o custo total do veículo é igual ao de um modelo a diesel operando nas mesmas condições, devido à redução dos gastos com combustível e por oferecer a mesma capacidade de transporte de passageiros.





Já os ônibus elétricos híbridos possuem tecnologia plug-in, que permite recarga rápida nos pontos de embarque e desembarque de passageiros. 

O transporte coletivo com veículos elétrico híbridos já está em operação em Gotemburgo, na Suécia; Hamburgo, na Alemanha; e na cidade de Luxemburgo, em Luxemburgo. 

Lançado comercialmente em agosto do ano passado, na feira IAA em Hannover, na Alemanha, o modelo elétrico híbrido possui tecnologia plug-in. Segundo o fabricante, reduz o consumo de combustível e de emissão de gás carbônico em até 75%, em comparação com o ônibus diesel convencional. O consumo total de energia é reduzido em 60%. 

O elétrico híbrido é oferecido às cidades com um pacote abrangente, que inclui também infraestrutura para recarga da bateria nos pontos de parada e serviços de pós-venda para otimizar a operação. 

Como no modelo híbrido, a bateria não é vendida junto com o veículo, é cedida ao operador de transporte por um custo fixo por quilômetro rodado.





A Volvo desenvolve no Brasil, conjuntamente com a matriz na Suécia, seu ônibus elétrico híbrido articulado. 

O início dos testes com o veículo está previsto para 2016 em Curitiba, no Brasil; e em Bogotá, na Colômbia. 

Há ainda a previsão de avançar o projeto para outras cidades na América Latina, como Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil; e Santiago, no Chile. 

“Estamos customizando um projeto global para atender as necessidades de transporte da América Latina de ônibus de alta capacidade para circular nos corredores do BRT. 

A demanda por ônibus com baixas ou zero emissões está crescendo na América Latina. Bogotá, adotou um ousado plano de redução de emissões no transporte urbano. 

No Brasil, Curitiba e Rio de Janeiro também estão caminhando nesta direção”, aponta Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.





Paralelamente aos projetos de eletromobilidade e combustíveis alternativos, a Volvo aposta também em outras alternativas mais a longo prazo, como estradas elétricas e o Platooning, comboios de veículos conectados eletronicamente entre si. 

A nova linha de caminhões da Volvo ampliou consideravelmente a conectividade como uma importante ferramenta para aumentar a eficiência no transporte. 

“Não basta oferecer produtos de ponta. 

É necessário que tenhamos o veículo correto para cada aplicação do transportador”, afirma Nilton Roeder.

Autor: Luiz Humberto Monteiro Pereira (Auto Press)
Fotos: Divulgação

quinta-feira, 23 de abril de 2015

ALEMANHA REFORMULA POLÍTICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Expansão das tarifas de energia elétrica é uma das causas da mudança




A Alemanha ocupou manchetes do mundo todo ao anunciar que abandonaria a energia nuclear em favor de energias renováveis, adotando o programa de transição energética conhecido como energiewende. 

Essa transição, porém, sofreu um freio de arrumação com a entrada em vigor da nova lei de incentivo às fontes de energia renováveis. 

A EEG 2.0 (Erneuerbare Energien Gesetz – Lei das Fontes de Energia Renováveis), que representa um forte ajuste na política energética alemã de apoio a essas fontes, é resultado de intensas pressões advindas principalmente dos setores industrial e elétrico alemão, assim como da própria Comunidade Europeia.

O energiewende, que tem custo estimado de um trilhão de euros até 2030, sofreu abalos principalmente por causa da subida vertiginosa das tarifas de energia elétrica, consequência, entre outros motivos, da forte expansão da energia solar subsidiada por um esquema de tarifação que garante sua rentabilidade pelos próximos 20 anos.

Para se ter uma ideia, os grandes consumidores de energia elétrica pagam, em média, 100 euros por MWh enquanto, nos Estados Unidos, esse custo é de 55 euros. 

Pressionado, o governo alemão decidiu reduzir as subvenções às renováveis para manter a competitividade de sua indústria.

Entre os pontos principais da EEG 2.0, destacam-se a redução do apoio à instalação de novas plantas e dos incentivos a essas tecnologias ao longo do tempo, revisão dos bônus pagos aos geradores de energias renováveis (que, em muitos casos, poderão ser abolição) e fim do privilégio dado à energia verde gerada no país em detrimento da energia vinda de fora.

Para o governo, essas mudanças não visam prejudicar o meio ambiente ao tirar incentivos às energias renováveis, mas sim garantir a competitividade da indústria alemã para não afetar o desempenho econômico do país. 

Isso não significa o abandono das renováveis, cuja expansão, porém, deverá ser coordenada com os demais setores para sanar eventuais desequilíbrios.

Pesquisadores defendem linhas de finaciamento para energia solar


Pesquisadores brasileiros em energia solar defendem a criação, pelo governo, de linhas de crédito especial para a aquisição de equipamentos e a instalação de energia solar fotovoltaica (que transforma energia solar em energia elétrica) em residências. 

O tema foi discutido durante a 1ª Escola Internacional de Energia Solar, que ocorreu na última semana na Universidade de Brasília (UnB). 

Para o professor da UnB Rafael Shayani, um dos organizadores do evento, esse modelo de microgeração distribuída, com a instalação de painéis nas casas, é bem promissor, pois não ocupa grandes áreas como as usinas solares, e o excedente de energia é enviado à rede pública, em um sistema de compensação. 

"Poucas pessoas sabem disso, é como se o relógio rodasse para trás. Com essa expectativa de que a energia elétrica vai subir 40%, a solar não vai ficar mais tão cara, se houver subsídio do governo", disse. 

Shayani explica que isso não vai ocorrer da mesma forma em todo o país. Segundo ele, em Minas Gerais, por exemplo, há mais procura porque é um estado com incidência solar favorável e onde o preço da concessionária de energia é mais alto, então o retorno do investimento será mais rápido. 

Segundo o professor da Universidade Federal de Santa Catarina Ricardo Rüther, este é um assunto que não está bem equacionado no Brasil. 

"O financiamento é o gargalo. Comparando com a indústria automobilística, se o consumidor é bom pagador, hoje ele sai da concessionária com carro financiado até com juro zero. 

Como consumidor de energia elétrica, todo mundo é bom pagador, então por que não posso entrar em uma loja e sair com um contrato, para inclusive gerar recursos para pagar um telhado solar?" 

(Agência Brasil)

Pernambuco - Primeiro parque solar vai ser implantado no Estado

O investimento será de R$ 43,8 milhões e a empresa é a multinacional italiana Enel Green Power

Da editoria de Economia
Primeiro parque de energia solar em escala comercial será implantado em Tacaratu / Bernardo Soares/ JC Imagem

Primeiro parque de energia solar em escala comercial será implantado em Tacaratu

Bernardo Soares/ JC Imagem


A multinacional italiana Enel Green Power assinou o contrato com o governo do Estado para a implantação de um parque de geração de energia solar com a capacidade de produzir 11 megawatts (MW) em Tacaratu, a 458 Km do Recife. 

O início da produção está previsto para novembro e o investimento será de R$ 43,8 milhões. 

A construção das usinas começa de imediato, de acordo com informações da Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico (SDEC). 

É o primeiro contrato para a produção de energia solar numa escala comercial (sem ser um projeto experimental).

O empreendimento foi um dos cinco vencedores do leilão de energia solar realizado pelo governo do Estado em dezembro de 2013. 

Na época, a previsão era de que seis parques solares seriam implantados no Estado e começariam a funcionar em julho deste ano. 

“Esse atraso ocorreu porque trabalhamos com a expectativa de trazer um fabricante de painéis solares para se instalar em Pernambuco”, explica o secretário executivo de Energia da Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico (SDEC), Eduardo Azevedo.

Sem citar o nome da empresa que está participando da negociação, Eduardo argumenta que se o fabricante vier a se instalar no Estado, os empreendimentos vencedores do leilão terão mais tempo para se implantar e outra vantagem: podem obter um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 

“Seria um empréstimo sem o risco cambial e isso é interessante porque os investimentos deles são na casa dos milhões”, diz, acrescentando que a Enel Green Power quis fazer o empreendimento logo para testar os parques híbridos, que misturam o uso de fontes diferentes na fabricação de energia.

As usinas de geração de energia solar terão a capacidade de produzir toda a energia consumida pelo município de Tacaratu que possui cerca de 22 mil moradores. 

Elas ficarão no mesmo lugar onde a empresa já tem um parque eólico com a capacidade de produzir 80 MW. 


Segundo Azevedo, o fabricante dos painéis solares deve informar ao Estado se vai abrir uma unidade local até a primeira quinzena de maio. 

Depois disso, serão redefinidos novos prazos para a instalação dos outros quatro empreendimentos que venceram o leilão. Além deles, teve um quinto vencedor desclassificado pelo governo do Estado.

O Estado fez o leilão de energia solar para estimular a implantação de empreendimentos dessa fonte. 

A energia deverá ser comprada pelo governo estadual e usada por prédios públicos. 

“Do jeito que a energia está cara, vai ser uma vantagem comprar das usinas solares”, conclui.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Empresa brasileira de energia solar recebe R$ 330 mi de fundos europeus

A empresa brasileira de energia SGP Solar acaba de captar € 100 milhões (aproximadamente R$ 330 milhões) para investir em novos projetos no país.


O recurso, que virá de um fundo francês e um italiano, será aplicado na implantação de estruturas para a geração de energia solar em shopping centers, hospitais, supermercados e aeroportos.

Ao contratar o serviço, os clientes da SGP pagam somente pelos kilowatts consumidos, como em um contrato com uma concessionária de energia convencional.

Os gastos com instalação e manutenção são custeados pela SGP Solar.

“É um serviço voltado para empresas que não têm a energia como ‘core business’ [negócio principal] e preferem priorizar investimentos em outras áreas”, diz Bernardo Scudiére, sócio da empresa.

Os contratos têm duração média de 15 a 20 anos. O retorno dos investimentos feitos pela empresa e pelos fundos europeus é alcançado em oito ou nove anos.

“A princípio, toda a tecnologia que utilizamos é importada de países como a China, que oferecem garantia de 25 anos, enquanto os brasileiros asseguram por apenas um.”

Hoje, são 12 contratos assinados, que representam 12 MW em geração. A estimativa com o aporte é alcançar entre 60 MW e 80 MW até 2017.

A inclusão da energia solar promete uma redução nos gastos com energia entre 10% e 15% e representa, em média, de 30% a 40% do consumo total dos clientes.

O preço cobrado por kilowatts também é menor que o praticado pelas concessionárias, segundo Scudiére.

A companhia não descarta comercializar projetos prontos para empresas que desejarem gerir a tecnologia.

(Fonte: Folha de São Paulo)

Capacidade eólica brasileira instalada deve crescer 62% em 2015

Somente em março, foram adicionados 177,6 MW, informou o MME



A capacidade instalada eólica no Brasil pode alcançar 7.904 MW até o final de 2015, informou o Ministério de Minas e Energia

A fonte terá expansão de 62% em comparação ao ano de 2014, com acréscimo de 3.016 MW. 

Entraram em operação comercial de janeiro a março deste ano 781,4 MW em novos empreendimentos eólicos, o que representa 49% do total de 1.594,2 MW de energia nova que entrou em operação no primeiro trimestre de 2015. 

“A energia eólica se destaca na matriz elétrica brasileira, e é a fonte que mais cresceu nos primeiros meses de 2015″, destaca o ministério.

Somente em março, foram adicionados 177,6 MW de energia eólica à capacidade instalada brasileira, 34,9% de toda a energia nova que entrou em operação comercial naquele mês. 

Em um ano, a capacidade instalada eólica brasileira cresceu 133%.

Os projetos eólicos também são destaque nos leilões de energia marcados para este ano, com 24.371 MW de potência cadastrada. 

Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética, o leilão de fontes alternativas 2015, que acontece em 27 de abril, recebeu cadastro de 530 projetos de energia eólica, que totalizam 12.895 MW. 

Já o Leilão A-3, marcado para o dia 24 de julho, recebeu 475 empreendimentos, que somam 11.476 MW. 

Para novembro deste ano ainda está previsto o 2º leilão de energia de reserva de 2015, que contribuirá ainda mais para o crescimento da energia eólica no país.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Sociedade de consumo e o LED como produto durável

Foco na eficiência leva à criação de canal de serviços de iluminação por empresa e lâmpadas.


Há​ quem duvide que na época d​os produtos com obsolescência programada​, as empresas estimulem o desenvolvimento de produtos duráveis, como o LED. 

Na contramão d​a sociedade de consumo​, a indústria de lâmpadas vem redirecionando seus negócios para​ a​ eficiência energética, ​com uma preocupação real com o meio ambiente, desenvolvendo produtos em que o baixo consumo e a durabilidade colocam em cheque as tecnologias descartáveis e poluentes. 

Isto explica a reviravolta sofrida pela lâmpada incandescente após 136 anos de existência. 

Com uma estimativa de vida de 25 mil horas, o que significa passar até 11 anos sem uma única troca - contra as 750 horas da incandescente, que exigem pelo menos três trocas em um ano, o LED é prova de que o avanço tecnológico não precisa do consumo excessivo para sobreviver, mas conquista espaço por ser inovador, gastar menos e durar mais.

​O consumidor ganha um produto mais durável, há uma diminuição na geração de lixo e menos gasto na conta de luz. 

Grandes usuárias de iluminação são as mais beneficiadas com o LED, com indústrias, hospitais, hotéis, escolas, shopping e principalmente iluminação pública.

Este foco na produção de produtos duráveis levou a indústria a redirecionar seus negócios. 

Além de continuar com a distribuição de lâmpadas pela Paulista Business, criamos um novo canal para atender segmentos de mercado, voltado a serviços e sistemas de iluminação, como projetos luminotécnico, gestão de iluminação, e sistemas integrados de iluminação para clientes corporativos e governo. ​

Para isso, a Golden criou há três anos uma divisão especializada em serviços e sistemas de iluminação integrado, a Celena Participações S.A. ​

Trata-se de uma mudança de conceito, que agrega valor à tradicional troca de lâmpada. A substituição de uma tecnologia por outra mais moderna e eficiente deixou de se restringir ao encaixe no soquete. 

Em nossa opinião o protocolo soquete irá desaparecer no longo prazo, quando os usuários adotarem de vez o LED no lugar das tecnologias ineficientes.

Mas é cedo para isso. Ainda teremos muito “retrofit” de lâmpadas tradicionais para lâmpadas LED. 

Hoje, o consumo energético é um diferencial competitivo, e a escolha de sistemas de iluminação exigem estudos que direcionem ao uso racional da energia, sem desperdício, e baixo custo de manutenção e compatível ao papel que a luz exerce no espaço em questão.

Autor: Assessoria 

Sansuy apresenta biodigestor que produz fertilizante e energia elétrica

Conciliar produção e preservação do meio ambiente é um dos desafios do agronegócio. 


Biodigestor pode produzir adubo e energia 
elétrica através do biogás (foto: Divulgação)

Durante a Agrishow 2015, a Sansuy apresentará o vinibiodigestor, indicado para produtores de leite ou suíno cultura.

A criação de gado leiteiro ou de suínos gera um grande acúmulo de resíduos orgânicos, que podem contaminar a água e o solo. 

Porém, através de um biodigestor, este material pode ser transformado em biofertilizante para adubar o solo, além de gerar biogás, que pode ser convertido em energia elétrica.

O vinibiodigestor é fabricado com geomembrana de PVC (policloreto de vinila), com formulação especial para resistência às intempéries e instalado em escavações em solo apropriado, com as paredes e fundo revestidos com geocomposto de PVC flexível. 

A cobertura é feita por outra manta, que infla e confere as condições anaeróbias necessárias, além de armazenar o biogás.

Para conhecer o produtor, visite o estande da Brasken na Agrishow, onde a Sansuy estará representada.

Serviço
Agrishow 2015
Data: 27 de abril a 01 de maio
Horário: das 8h às 18h
Endereço: Rodovia Antonio Duarte Nogueira, Km 321 - 
Ribeirão Preto - SP



Energia solar é aposta para economia e preservação em Uberlândia

Empresas, casas e escolas utilizam a energia gerada pelo sol.

Utilização de tecnologia reduz consideravelmente valor da conta.

Fernanda Resende e Fernanda Vieira
Do G1 Triângulo Mineiro



Placas fotovoltaicas foram instaladas no começo do mês 
de abril na Algar Tech (Foto: Algar Tech/Divulgação)

A busca por novas soluções energéticas é uma constante no atual cenário brasileiro e em Uberlândia, não é diferente. 

Empresas, casas e até escolas estão optando pela utilização das placas fotovoltaicas a fim de gerar economia e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente. 

A energia solar capta a luz do sol e converte em energia elétrica, podendo ser considerada uma fonte limpa e inesgotável.


O grupo Algar é um dos que investe na energia que vem do sol. Recentemente, a Algar Tech inaugurou painéis solares no edifício da sede no bairro estruturado Granja Marileusa. 

A energia gerada vai alimentar a estrutura formada por data center (com área de 600m²) e contact center (com 4.000 posições de atendimento).


Na multinacional, a luz solar é captada por meio de 1224 painéis fotovoltaicos de 245Wp de potência instalados no telhado do edifício, que ocupam 3.300 m². 

A estrutura é capaz de gerar 450 MWh por ano, o equivalente ao consumo anual de, pelo menos, 200 casas populares.

O projeto desenvolvido em parceria com a Alsol Energias Renováveis teve um investimento de R$ 2 milhões e é uma aposta da empresa em direção ao seu desenvolvimento sustentável. 

"É importante que a sociedade busque alternativas sustentáveis para o crescimento econômico, e aproveitar o potencial solar de nosso país é uma das soluções disponíveis”, afirmou José Antônio Fechio, presidente da Algar Tech.

O diretor técnico operacional da Alsol, o engenheiro eletricista Gustavo Malagoli Buiatti, disse que a economia financeira será um dos benefícios que a empresa conseguirá com o novo sistema. 

“Pensamos em longo prazo. O sistema deve pagar o investimento em sete ou oito anos. É uma tecnologia com garantia de utilização chegando a 30 anos”, disse.

Buiatti afirmou que daqui alguns anos haverá energia sendo gerada gratuitamente. “A falta de chuva eleva demais a tarifa de energia. 

Com o sistema ajudamos a manter os reservatórios deixando de usar a hidrelétrica e de emitir toneladas de CO2. Cada placa realiza o trabalho de uma árvore. É como se tivéssemos plantado 1600 árvores”, comentou.


Modelo para uso de energia fotovoltaica em residência 
(Foto: Arte / G1 Campinas)

Casas


Segundo Buiatti, além do data center e do contact center, o bairro Granja Marileusa conta também com residências com módulos. 

O bairro está em construção e todas as 207 casas e os postes do bairro serão equipadas com painéis que captam a energia solar e a transformam em energia elétrica.

Os imóveis serão conectados à rede da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). 

A conta de energia que os moradores irão pagar será calculada pela diferença entre a energia produzida pelo sistema fotovoltaico e a gasta pelos moradores. A expectativa é que com o abastecimento solar, cada uma das casas do bairro economize cerca de R$ 3 mil por ano na conta de energia elétrica, segundo os idealizadores do projeto.

O advogado Luciano Custódio Teixeira comprou uma casa no bairro e disse que está ansioso para ver tudo pronto. Sempre que consegue visita a obra e acredita que a iniciativa vai ajudar o meio ambiente e o bolso. “Ao invés de pagar a conta de energia, eu vou pagar o investimento. Com a diferença que quando acabar o investimento eu vou ter aí, 20 anos com energia quase que de graça”, comentou.


Até o momento a gente já teve uma redução de 50% da conta de energia
Eliane Garcia, Empresária

A casa da empresária Eliane Garcia no bairro já está pronta. Ela usa o sistema e há meses aproveita a energia que vem do sol, com a utilização das placas fotovoltaicas. 

O recurso que a natureza oferece, na casa de Eliane é muito bem aproveitado. 

“Até o momento a gente já teve uma redução de 50% da conta de energia. Poder usar a energia natural é muito mais interessante”, ressaltou.



Escola de Uberlândia recebeu 48 placas fotovoltaicas;
instalação foi concluída semana passada 
(Foto: Prefeitura de Uberlândia/Divulgação)

Escola

Na semana passada, a Escola Municipal Professor Milton de Magalhães Porto, no Bairro Segismundo Pereira, recebeu a instalação de um sistema fotovoltaico. Foram instalados 48 painéis, que gerarão uma economia de até 55% por ano para a escola. 

A iniciativa faz parte de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Gestão Estratégica, Ciência e Tecnologia e o Greenpeace Brasil, através da campanha: “Greenpeace: mais sol por um futuro melhor”. 

Além da escola de Uberlândia, outra do estado de São Paulo está recebendo o sistema de geração de energia. 

O valor economizado será revertido em atividades culturais para os estudantes como viagens, visitas a museus e cursos. 

Os recursos para o financiamento do Projeto estão sendo arrecadados pela instituição por meio de um financiamento coletivo através do sistema crowdfunding, em que as pessoas físicas podem contribuir.

Segundo a Secretaria Municipal de Gestão Estratégica, Ciência e Tecnologia, para que esse projeto fosse implantado na escola, o Greenpeace abriu uma campanha em todo o País, com a finalidade de arrecadar a quantia de R$ 200 mil em doações. 

São contribuições individuais, que variam entre R$ 20,00 e R$ 700,00 e são efetuadas no próprio site da organização.

Segundo a coordenadora da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace, Bárbara Rubim, a instalação das 48 placas fotovoltaicas, começou no dia 11 e foi concluída no dia 13 deste mês. 

Doze jovens foram selecionados como multiplicadores solares para participar do projeto de instalação em Uberlândia. 

"Esse sistema vai gerar cerca de R$ 15 mil de economia por ano. 

Nosso retorno é saber que as energias renováveis não são energias do futuro e sim uma realidade para o pais. É um exemplo perfeito", comentou.

Bárbara Rubim acrescentou que se 50 % das escolas do Brasil tivessem a energia solar haveria uma economia de R$ 1 bilhão em um ano. 

"A energia solar é um casamento perfeito com a crise hídrica", concluiu.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Com etanol, brasileiros fazem 316 km/l em maratona mundial de eficiência energética

Por: Alexandre Ciszewski




A equipe brasileira da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) conquistou o segundo lugar na categoria “Combustível Alternativo” da Shell Eco-marathon Americas, maratona com os veículos mais econômicos do mundo que aconteceu em Detroit entre os dias 9 e 12 de abril.


Formada por alunos da UTFPR, a equipe Pato a Jato chegou ao pódio com o protótipo batizado de Popygua. 

O nome do time faz referência à cidade onde está localizado o campus da universidade, em Pato Branco, no interior do Paraná. 

Utilizando etanol em sua estreia em competições internacionais, o Popygua obteve a marca de 316 km/l e alcançou o melhor resultado brasileiro nas nove edições da competição. 






Outra equipe brasileira foi premiada nesta edição da maratona. 

Os estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, receberam o “Prêmio Perseverança” por terem trabalhado duro para conseguir deixar o carro pronto para a corrida. 

Um problema na alfândega atrasou a chegada do protótipo desenvolvido pela equipe à Detroit em dois dias. 

Os brasileiros, no entanto, trabalharam por 14 horas seguidas para conseguir passar na inspeção técnica. 

O resultado da determinação do time foi o nono lugar na categoria “Bateria Elétrica”, com 119 km/kWh.





Durante os quatro dias do evento, mais de 1.000 estudantes de cinco países de todas as Américas testaram o potencial energético de seus protótipos em seis categorias: 


Bateria, Gasolina, Combustíveis Alternativos, Diesel, Hidrogênio e CNG. 

Pelo segundo ano consecutivo, duas universidades do Canadá disputaram o primeiro lugar, mas ao contrário de 2014, a Universidade de Toronto levou a melhor este ano e ficou com o prêmio de ultra eficiência energética.

Fotos: AP Images for Shell/Divulgação
Galeria de fotos:




Anterior1 de 10 Próximo

Fonte: www.carplace.uol.com.br

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Como funciona o Energy Star

Em uma tentativa de promover a conservação de energia, a Agência de Proteção Ambiental - Environmental Protection Agency (em inglês) iniciou o programa Energy Star em 1992. 

O que começou como uma maneira de combater o desperdício de energia de computadores abrange atualmente mais de 50 categorias de produtos. Obviamente, o programa evoluiu, mas o propósito continua o mesmo: conservar energia por meio das inovações da tecnologia.


Imagem cedida por Energy Star

Procure o logotipo do Energy Star nos computadores e aparelhos elétricos se quiser diminuir os custos de energia em sua casa

O Energy Star foi projetado como um programa voluntário para promover inovações de economia de energia, fornecendo aos consumidores informações objetivas sobre os produtos. 

Nem todos têm tempo ou recursos para investigar quanta energia um ventilador de teto ou uma máquina de lavar louça economiza em comparação a outros produtos. 

O selo Energy Star indica que o produto consome menos energia do que outros produtos da mesma categoria. 

Provavelmente, você já viu esse selo em aparelhos ou em equipamentos de aquecimento e refrigeração, mas também é possível encontrar o selo em materiais para telhado, produtos comerciais e de qualidade interna do ar. 

A EPA também ampliou a utilização do selo Energy Star para prédios comerciais e estruturas industriais.

De acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos, "somente no último ano, os norte-americanos, com a ajuda do Energy Star, economizaram energia suficiente para abastecer 10 milhões de casas e evitar emissões de gás de 12 milhões de carros, o que corresponde, no total, a 6 bilhões de dólares".

O preço da conversão para produtos Energy Star pode ser alto no início. Para fazer uma geladeira consumir menos energia, por exemplo, os fabricantes devem gastar dinheiro em pesquisas e desenvolver inovações de energia. 

O Energy Star incentiva os fabricantes a encontrarem maneiras mais baratas de fabricar esses produtos, mas o custo da inovação é, muitas vezes, transmitido ao comprador. 

Porém, você pode recuperar o custo com o tempo, por meio de contas mais baixas de serviços públicos, e o governo federal dos EUA também oferece descontos e abatimentos de impostos para incentivar os consumidores a trocarem produtos comuns por produtos que tenham o selo Energy Star.

Mas do que exatamente se trata o Energy Star e o que significa para os produtos que utilizamos? 

Neste artigo, analisaremos como a Energy Star começou e para onde se direciona. Descobriremos quanta energia um produto deve economizar para ter o selo Energy Star. 

Por fim, descobriremos exatamente quanto dinheiro você pode economizar em descontos e abatimentos de impostos com a utilização dos produtos Energy Star.

A Agência de Proteção Ambiental - Environmental Protection Agency (em inglês) criou o Energy Star para incentivar os fabricantes a fazerem produtos com baixo consumo de energia, diminuindo, assim, as emissões de dióxido de carbono

O Congresso aprovou a Lei de Política e Conservação de Energia em 1975, que estabeleceu padrões mínimos de consumo de energia para diversos eletrodomésticos importantes, mas a EPA levou isso adiante em 1992. 

O Energy Star fornece informações confiáveis e objetivas para comércios e consumidores, para que eles não precisem investir tempo e dinheiro em pesquisas sobre a eficiência de energia.



Ryan McVay/Photodisc/Getty Images
O programa Energy Star foi projetado inicialmente para certificar computadores

O programa Energy Star foi projetado inicialmente para certificar computadores e monitores

Os computadores residenciais eram relativamente novos no mercado, então, muitos consumidores não sabiam que essa tecnologia podia aumentar suas contas de energia significativamente. 

Outros equipamentos de aquecimento e resfriamento de escritórios e residências foram adicionados à lista nos três anos subseqüentes e, em 1996, a EPA fez uma parceria com o Departamento de Energia, incluindo outras categorias de produtos.

O programa Energy Star opera diminuindo o custo de produção para que os consumidores possam comprar, a preços mais acessíveis, produtos que economizam energia. 

O selo torna o produto mais chamativo para os consumidores, então, tornar seus produtos mais eficientes no consumo de energia é um incentivo para os fabricantes. 

O Energy Star é, basicamente, uma aula de economia para os ambientalistas.

Imaginemos um consumidor que deseja comprar uma TV nova. 

Ele é um consumidor dentro da média, que não entende muito de eletrônica ou de consumo de energia, e não tem muito dinheiro para gastar. Porém, ele quer uma TV confiável que não consuma muita energia nem aumente suas contas. 

O Energy Star é o intermediário que incentiva o fabricante a fazer a TV que não consome energia demais, mesmo quando estiver desligada (sim, os aparelhos consomem energia mesmo quando estão desligados). 

O programa Energy Star testa os aparelhos em relação ao uso de energia e garante que as inovações de redução no gasto de energia não diminuam a qualidade funcional do aparelho de TV.

O selo Energy Star permite que esse consumidor considere um número de produtos em potencial, pois ele fica sabendo imediatamente quanta energia gastará sua TV nova.

Energy Star e os negócios

De acordo com a EPA, prédios comerciais contribuem com cerca de 18% das emissões de dióxido de carbono nos Estados Unidos (em inglês), e aqueles que possuem o selo Energy Star diminuem o consumo de energia em 15%. 

A classificação do Energy Star se aplica a prédios comerciais, iluminação, equipamentos de serviços de alimentação, aquecimento, resfriamento, ventilação, equipamentos de escritório e eletrodomésticos.


Exigências da Energy Star

O que é necessário para um produto ter o selo Energy Star? Tudo começa com o selo "Energy Guide" do Departamento de Energia, que é a famosa etiqueta amarela que as lojas exigem em todos os grandes eletrodomésticos. 

Essa etiqueta exibe os resultados de testes de acordo com os procedimentos padrão do Departamento de Energia. 

O selo lista quanta energia o aparelho consome, em comparação a outros produtos parecidos, e uma estimativa dos custos operacionais anuais (os custos operacionais anuais estimados são baseados no custo médio anual de eletricidade).

Se o produto estiver de acordo com os critérios específicos de sua categoria, que geralmente envolvem uma redução percentual do consumo de energia em comparação a outros produtos da mesma categoria, a etiqueta amarela terá o selo Energy Star. 

As categorias específicas incluem os itens a seguir:

eletrodomésticos - máquina de lavar roupa, máquina de lavar louça, geladeira e ar condicionado de uso doméstico;

aquecimento e resfriamento - aparelho de ar condicionado central, fornalha e termostato programável;
itens domésticos - janela, material para telhado e isolamento;
eletro-eletrônicos - televisão, videocassete, aparelho de DVD e aparelho de som;
equipamentos de escritório - computador, monitor, fotocopiadora, notebook e impressora;
iluminação - instalações e lâmpadas elétricas;
produtos comerciais - placa de saída, máquina de venda automática e refrigerador de água.

Para saber as especificações de classificação Energy Star dos produtos (em inglês), clique no link.