quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Eficiência energética

VICE-PRESIDENTE DE RECURSOS HUMANOS DA SCHNEIDER ELECTRIC - 
O Estado de S.Paulo

Falar em eficiência energética pode parecer um tema muito complexo e distante da nossa realidade. No entanto, essa questão está muito próxima do cotidiano do brasileiro. 

O potencial hidrelétrico do nosso País está entre os maiores do mundo, mas a distribuição não é uniforme. Concentrado basicamente na Região Norte, esse potencial está distante dos principais centros consumidores. E, ainda hoje, há lugares no Brasil onde a população tem acesso à energia elétrica somente por algumas horas.


Com tantos recursos, o País apresenta grande potencial na geração de projetos voltados para a eficiência energética. E isso ficou mais do que comprovado quando os estudantes Igor Soares, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), e Marcellye Miranda, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), criaram um projeto que integra sete sistemas e permite a economia não só de energia, mas também de água. 

A dupla venceu a edição de 2012 do "Go Green in the City", promovido pela Schneider Eletric, cruzou o Atlântico e teve o projeto reconhecido e admirado globalmente.

Ciente do interesse da nova geração por sustentabilidade e interessada em engajar e atrair cada vez mais esse público, a companhia lançou, há três anos, esse desafio para estudantes universitários de todo o mundo: o desenvolvimento de projetos inteligentes para gerenciamento de energia como parte das soluções verdes que o planeta necessita.

A proposta está em linha com a missão da companhia de ajudar as pessoas a fazer mais com menos, com a nossa luta diária para desenvolver soluções inovadoras e competitivas em eficiência energética e com o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Diante de um mercado cada vez mais desafiador e de um mundo que se transforma em uma velocidade nunca antes vista, o talento da dupla mineira também rendeu, antes mesmo de deixar a faculdade, uma proposta de trabalho na Schneider Electric e a oportunidade para conhecer unidades da empresa em dois outros países. 

Igor e Marcellye foram escolhidos porque demonstraram competências e valores que a empresa valoriza, como criatividade, objetividade e, acima de tudo, paixão.

O "Go Green in The City" reflete a cultura Schneider Electric. Diversidade, por exemplo, é um tema muito valorizado pela empresa - seja ela de gênero, cultura, experiência ou competência. 

Por isso, decidiu que a equipe de trabalho do programa deveria ser composta por um homem e uma mulher, ambos cursando do segundo ao último ano de cursos de graduação, mestrado ou MBA ligados a negócios ou engenharia. 

São 200 vagas para candidatos do Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, México, Polônia, Rússia, Turquia e Estados Unidos. Simultaneamente, o leste asiático também realiza uma versão do desafio.

Na primeira etapa, os participantes devem enviar ideias que permitam rápido retorno sobre investimentos a partir da economia de energia, além de redução das emissões de carbono e, consequentemente, dos custos operacionais. 

Os projetos devem ser apresentados em inglês e em vídeo, PDF ou PowerPoint. Devem ser acompanhados pelo currículo dos membros e uma carta de apresentação. Nesta fase, a área de recursos humanos da Schneider de cada país avalia as inscrições, o que já nos permite identificar talentos que podem vir a integrar o quadro de colaboradores da empresa.

Para a segunda fase, exportamos para o "Go Green In The City" nosso programa de mentoring e colocamos a experiência dos nossos profissionais para auxiliar as 100 duplas selecionadas na criação da análise de um case de negócios, baseado em seu projeto inicial.

Na terceira e última fase, programada para junho, as 25 equipes finalistas, sendo 24 do "Go Green in the City" e uma do desafio aplicado no leste da Ásia, são premiadas com uma viagem a Paris (França) para apresentar os projetos a um júri de executivos da empresa.

A equipe vencedora, assim como os mineiros Igor e Marcellye, ganha oportunidade de estágio e uma viagem para conhecer outras duas subsidiárias da Schneider Electric. Entram, portanto, no competitivo mercado de trabalho com uma bagagem já marcada por inovação em sustentabilidade e uma vivência internacional.

As inscrições para o "Go Green In The City 2013" vão até 3 de março no 

Projeto de eficiência energética abrangerá indústrias cerâmicas de todo o Nordeste

Após beneficiar mais de cem indústrias cerâmicas da região do Seridó – nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba – o projeto Eficiência Energética em Cerâmicas de Pequeno Porte na América Latina para Mitigar a Mudança Climática (Eela) iniciará sua segunda etapa em maio, expandindo sua ação no Brasil a todos os estados da região Nordeste. 


Marcando o início da nova etapa, o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI) participará, de 26 de fevereiro a 1º de março, em Lima, no Peru, do workshop de planejamento da 2ª fase do Projeto, financiado pela Agência de Cooperação da Suíça (Cosude). 

Estarão presentes no encontro os tecnologistas Maurício Henriques e Joaquim Augusto Rodrigues, do INT, e representantes dos outros seis países que integram o Projeto Eela: México, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru e Argentina, além da própria Cosude e da organização não-governamental Swisscontact, que coordena a iniciativa.

Nesta 2ª fase, o objetivo central do Projeto permanece, ou seja, ajudar as empresas a implementarem tecnologias de maior eficiência energética para a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. 

A grande mudança acontece na estratégia, que nesta nova etapa visa garantir a sustentabilidade das ações do Projeto Eela e promover um aumento de escala. 

Além da expansão a outros estados nordestinos, o projeto desenvolverá ações em toda a cadeia produtiva das cerâmicas, envolvendo seus diversos agentes, compreendendo: organizações de defesa do meio ambiente, provedores de serviços e de tecnologia, órgãos de financiamento, oferta de biomassa, dentre outros. 

No Brasil, o trabalho terá um suporte mais efetivo de vários parceiros, como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Nordeste (Sebrae-NE); Banco do Nordeste; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; órgãos de meio ambiente dos estados e dos sindicatos de empresas cerâmicas em cada estado nordestino.

Fase concluída

Em sua primeira fase o trabalho do Eela otimizou o uso da energia nas cerâmicas do Seridó, bem como reduziu as emissões de carbono e diminuiu o impacto ambiental da atividade na região, desenvolvendo um modelo para ser replicado por outros núcleos produtores da América Latina. 

No Brasil, coordenada pelo INT, a iniciativa contou com a parceria com o Sebrae Nacional, Sebrae/RN, Sebrae/PB, com o Centro de Produção Industrial Sustentável (Cepis), o Serviço Florestal Brasileiro (SFB/MMA) e a Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer).

Os estudos comparativos indicaram a substituição de fornos, favorecendo o melhor aproveitamento da energia e a redução das emissões; indicou formas de arranjar as peças cerâmicas no interior dos fornos para aprimorar a produção de peças de primeira qualidade; e apontou soluções de emprego de ar de combustão forçado e de recuperação de calor em fornos caipira, medidas que promovem uma economia de energia.

Objetivando levar políticas públicas, tecnologias e sistemas de gestão e de qualidade a essas e outras indústrias cerâmicas com características semelhantes, o projeto aborda também a questão ambiental. 
Além de buscar conter as emissões atmosféricas, o trabalho indica também mecanismos para racionalizar o uso e a extração de argila a ainda modelos para ampliar a oferta de biomassa renovável, evitando o desmatamento e a degradação do solo.

O projeto Eela vem disseminando ainda, entre produtores locais, um modelo para ampliar o comércio de créditos de carbono decorrentes das medidas de otimização do uso da energia e dos recursos naturais. 

O trabalho envolveu também o levantamento de indicadores sociais, observando as relações de trabalho e indicando a correção das distorções encontradas.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Programas de eficiência energética são prioridades na Meliá Hotels International




Segundo a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento, um hotel médio de 300 quartos gasta um valor estimado em US$ 1,2 milhão por ano em energia, considerando todas as utilidades, como: energia, gás, diesel e água, sendo a climatização – responsável por 35% dos custos energéticos totais, seguido dos custos de abastecimento de água e, em menor escala, os custos de gás para o aquecimento de água.

Ciente disso, a Divisão Brasil da Rede Meliá Hotels International tem implantado ao longo dos últimos seis anos, projetos de eficiência energética para garantir a continuidade dos conceitos de sustentabilidade já praticados nos empreendimentos da rede Meliá no Brasil. 

Os projetos consideram a significativa redução dos Consumos e Custos Energéticos com a implantação de sistemas e equipamentos advindos de empresas ambientalmente responsáveis e que possuem, em sua maioria, a Certificação de Sustentabilidade.

Alguns dos projetos já implantados pela rede no Brasil são: 

Bombas de Calor Elétricas, 
Bombas de Calor a Gás com Geração de Água Gelada, 
Up-Grade das Bombas de Calor, 
Sistemas de Aquecimento de Água por Passagem sem termo acumulação, Redutores de Vazão de Água, 
Negociações Tarifárias junto às Concessionárias de Água, 
Gerenciadores de Energia com Controle de Demanda, 
Automação da CAG (central de água gelada), 
Geração em Ponta, 
Negociações tarifárias junto às Concessionárias de Energia, 
Banco de Capacitores, 
Sistema de Iluminação LED, 
Películas Térmicas para Janelas de UH’S e 
Sistemas de última geração p/ Aquecimento de Água para Banho e Piscina. 

Em estudos para implantação imediata e conforme localização regional dos Empreendimentos, 
ainda há os Sistemas para Geração de Energia Eólica, 
Energia Foto Voltaica, 
Reuso e Tratamento de Água de Chuva e de Efluentes, 
bem como Sistemas de Aquecimento Solar.

As reduções das despesas com água, gás e energia elétrica tiveram uma economia em todos os Hotéis da Rede na ordem de R$ 3.849.040,00 em 2012 em comparação ao mesmo período de 2006, período em que foram gradativamente implantados os sistemas.

O programa de sustentabilidade da Meliá no Brasil também conta com grandes parcerias junto a empresas fabricantes e instaladoras de reconhecimento pela alta tecnologia e ambientalmente sustentáveis e com boas negociações junto às Concessionárias, como SABESP, Eletropaulo, CPFL e Ampla.

Sobre a Meliá Hotels International

Fundada em 1956 em Palma de Mallorca (Espanha), a Meliá Hotels International é uma das maiores companhias hoteleiras do mundo, além de líder absoluta do mercado espanhol. Atualmente dispõe de mais de 350 hotéis e 87.000 apartamentos distribuídos em 35 países de 4 continentes, comercializados sob as marcas: Gran Meliá, Meliá, ME, Innside, Tryp by Wyndham, Sol e Paradisus. O Club Meliá, único clube de férias entre as hoteleiras espanholas, complementa a oferta de produtos e serviços da Companhia.

Sobre a Meliá Hotels International no Brasil

A Meliá Hotels International está no Brasil desde 1992 e mantém escritório corporativo em São Paulo. Atualmente administra diversos empreendimentos localizados nas cidades de São Paulo, Angra dos Reis, Brasília e Campinas sob as marcas Meliá Hotels & Resorts e TRYP by Wyndham. A Meliá Hotels International Brasil vem atuando principalmente no segmento de hotéis “business” e também administra o Meliá Angra Marina & Convention, no segmento “resort”. A companhia tem ainda em seus planos a abertura de novos empreendimentos de lazer no Nordeste, além de novos projetos em outras capitais brasileiras.

Para mais informações: www.melia.com

Omnipress Comunicação Empresarial – (11) 3976-0225 / 99781-2402 elianazani@omnipress.com.br – Contatos com Eliana Zani.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Desperdício de energia

Brasil - Revista Exame aborda desconto na conta de luz e a questão da eficiência energética em indústrias brasileiras




Brasil - A edição da Revista Exame desta quinzena trouxe em suas páginas uma reportagem sobre a redução na conta de luz, que poderá ficar de 18% a 32% para os brasileiros, anunciada pela presidente Dilma. 

Segundo o texto, “a medida é bem-vinda, sem dúvida, mas ainda insuficiente para equiparar a tarifa brasileira aos padrões internacionais.


Ainda segundo a publicação, “as indústrias passaram a fabricar bens de consumo que gastam menos energia, mas elas próprias costumam enxergar o investimento em eficiência energética como um custo, e não como algo capaz de gerar resultados".

Em um gráfico, a Revista Exame elenca três setores que mais consomem energia, destacando que as indústrias de cimento estão entre as mais eficientes , com gasto de energia em tonelada equivalente de petróleo para obter 1 tonelada do produto.

A matéria conclui que “a redução de tarifa de energia elétrica ajudará as indústrias brasileiras a diminuir seu custo de produção, mas não é suficiente para torná-las competitivas nessa área. 

Para avançar mais, as empresas precisam investir em eficiência energética”.


Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Equipe de Eficiência Energética da UFSC participa de documentário de produtora inglesa



Equipe e3 selecionada para participar de documentário. Foto: Maria Luiza Buriham















A Equipe de Eficiência Energética (e3) foi selecionada para participar do documentário sobre a competição Shell Eco-Marathon Americas da produtora inglesa, Darlow Smithson Productions. 


Os responsáveis pelas gravações, Walter Nonuk e Tatiane Feres, chegaram no dia 15 de fevereiro, e devem permanecer em Florianópolis cerca de um mês para acompanhar o passo a passo dos estudantes na execução do projeto do veículo para disputa em eficiência energética. 

Além da e3 foram escolhidos mais três grupos: um no Canadá e dois nos Estados Unidos.

A produtora lançará dois filmes de seis minutos para o site da Shell e um documentário com duração de uma hora, contando a história da equipe desde a construção do carro, passando pelos desafios que aparecem durante os testes, até a expectativa para a competição em Houston, no Texas. 

“O filme é sobre as pessoas que fazem o carro, a ideia é mostrar quem é essa geração nova que está construindo coisas novas. É mostrar a paixão que as pessoas colocam num projeto como esse”, explicou Feres, assistente de direção.

Walter Nonuk ressalta que “o documentário é uma forma de promover as equipes que já participaram da competição e também para estimular estudantes a criarem novos projetos sobre eficiência energética”. 

O primeiro vídeo deve estar disponível a partir do dia 1° de março. Além disso, será criada uma página para cada grupo selecionado, onde serão postados fotos e clipes sobre os bastidores das gravações.

A e3 existe desde 2009 e é formada por estudantes dos cursos de Engenharia da Automação, Eletrônica, Elétrica e Mecânica, Física, Design e Jornalismo; sob a orientação do professor Henrique Simas, do Departamento de Engenharia Mecânica. Nos últimos três anos, disputou provas nacionais e, em abril de 2012, ficou em sétimo lugar na 6ª edição do Shell Eco-marathon Americas.

Para Simas o documentário é uma oportunidade de mostrar o trabalho da equipe, que tem se esforçado muito para a execução do projeto. “Eu falo para o time, formado por mais de 20 estudantes, que o fato de nem todos viajarem para o Texas, não significa que eles não têm reconhecimento no trabalho desenvolvido dentro da equipe”. 

O professor ressalta que “alguns alunos têm dificuldade de estar na sala de aula às 8 da manhã, mas chegam a ficar até as 4 da manhã resolvendo problemas com o carro”.

A Shell Eco-Marathon tem 28 anos e as competições são realizadas em três continentes: Europa, América e Ásia. A disputa é dividida entre as categorias Protótipos e Conceito Urbano. Na primeira os veículos são futuristas e devem atingir a altura máxima de 100 cm. Já na segunda categoria, os carros são mais parecidos com os veículos disponíveis no mercado.

Texto: Rosângela Menezes

Fechamento de Motor Elétrico 12 Pontas



Níveis de Tensão


Dentre os tipos de motores elétricos disponíveis no mercado um que se destaca é o motor de 12 pontas. Este tipo de motor disponibiliza doze terminais de interligação que faz com que possamos alimentá-lo com até quatro níveis diferentes de Tensão, por exemplo: 

220V
380V
440V
760V

Tipos de FechamentosEstes doze terminais de interligação referem-se a seis conjuntos de bobinas que constituem o motor elétrico. Para cada nível de tensão requerido teremos uma forma de realizar o fechamento de suas bobinas. São basicamente quatro tipos de fechamento, são eles: 

Duplo Triângulo (220V)
Duplo Estrela (380V)
Triângulo (440V)
Estrela (760V)

Fechamento Duplo TriânguloEste tipo de fechamento fará com que seja possível a conexão motor na menor tensão suportada por ele, em nosso exemplo 220V. Partindo do pressuposto que independente da tensão de alimentação, o motor de 12 pontas sempre receberá em seus Enrolamentos o mesmo nível de tensão e que em nosso exemplo, cada bobina permanecerá com 220V, temos abaixo o esquema elétrico de um fechamento para a tensão de 220V que por sinal é a menor tensão que este motor suporta: 


Obs.: “Tendo em vista que este fechamento assemelha-se com um circuito paralelo, o fechamento duplo triângulo ao ser conectado a rede de alimentação de 220V recebe em cada uma de suas bobinas os mesmos 220V da rede elétrica.”

Fechamento Duplo EstrelaNeste fechamento temos a disposição das bobinas do motor a fim de alimentá-lo com uma tensão de 380V. Por se tratar do mesmo motor, temos que levar em consideração que cada bobina do motor elétrico trifásico receberá um nível de tensão de 220V, desta maneira vamos realizar o fechamento considerando as características de Tensão de Fase e Tensão de Linha aplicado aos seu enrolamentos, observe: 

 

 Obs: Com a Tensão de Linha de380V representadas em R, S e T temos, respectivamente, as Tensões de Fase de 220V em cada uma das bobinas, sendo que: 


Este tipo de fechamento “comporta-se” como um circuito em série, logo, existe a divisão de tensão entre os conjuntos de bobinas associados.

Fechamento TriânguloQuando a necessidade é interligar o motor a uma tensão de 440V, então realizamos o fechamento triângulo. Levando em consideração as características apresentadas anteriormente, permitiremos através deste fechamento que cada um dos enrolamentos receba o mesmo nível de tensão dos fechamentos duplo estrela e duplo triângulo, ou seja, 220V. Veja: 



Obs.: No fechamento em triângulo o motor será configurado a fim de receber a tensão de 440V, observe que, teoricamente a tensão de fase seria de 440V mas o fato de associarmos os enrolamentos em série permite que esta tensão seja dividida entre os dois enrolamentos fazendo com que cada um receba 220V

Fechamento EstrelaQuando há necessidade de interligar o motor de 12 pontas em um nível elevado de tensão fazemos o uso do fechamento estrela para o motor de 12 pontas. 



Levando em consideração as características apresentadas anteriormente, permitiremos através deste fechamento que cada um dos enrolamentos receba o mesmo nível de tensão dos fechamentos duplo estrela e duplo triângulo, ou seja, 220V.

Observe que os conjuntos de bobinas são associados em série a fim de garantir a distribuição da tensão de fase de forma proporcional a cada uma. Sendo a tensão de Linha (Alimentação ) de 760V podemos deduzir que a tensão de fase será de 440V: 


Esses 440V divide-se entre os dois conjuntos de enrolamentos e cada um receberá respectivamente 220V como podemos observar na ilustração acima

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Incandescente, halógena, de LED ou fluorescente? Economize na lâmpada

Engenheiro explica a diferença entre elas e indica a fluorescente para diminuir gastos

por Ana Flora Toledo

Incandescente, halógena, de LED ou fluorescente? Economize na lâmpada title=

Está montando uma casa ou simplesmente quer mudar os hábitos para ter mais grana no bolso? Uma medida simples e capaz de promover uma economia enorme é escolher a lâmpada certa para iluminar os cômodos.
É o que explica o professor do curso de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI) Reinaldo Lopes. “Uma lâmpada de 100 W ligada por uma hora, equivale a 100 Wh de consumo. Ligada durante dez horas por dia, equivale a 1 kWh. Portanto, em 30 dias temos 30 kWh, que a R$0,35/kWh, gera um gasto de R$10,50. Pensando que isso é somente com uma lâmpada, é possível dimensionar o gasto absurdo todo mês”, alerta.
Segundo o especialista, as mais indicadas são as fluorescentes. Entenda por quê:
Incandescentes - Produzem luz pela passagem da corrente elétrica em um condutor muito fino que se incandesce (daí o nome) e emite luz e calor na proporção de 10% de luz e 90% de calor (radiação infravermelha), por isso gastam muita energia. A vantagem é a reprodução de cor ideal, que dá sensação de ambiente aconchegante. A desvantagem é o grande desperdício de energia, além de possuir vida útil muito curta (1000 h). No Brasil as incandescentes deixarão de ser fabricadas gradativamente, começando com as de grande potência (200 W, 150 W).
Halógenas - São uma incandescente melhorada, com a vantagem de ter uma vida útil dobrada se comparada com a normal, além de existir lâmpadas de grande potencia e tamanho pequeno. Para uso residencial existem as lâmpadas dicroicas (55 W e 35 W), que são uma halógena com um refletor acoplado que elimina o calor da área iluminada.
LED - A tecnologia LED (diodo emissor de luz em inglês) é bastante recente e cada dia se apresentam novidades. Possuem baixíssimo consumo (3 W em media), porém com custo inicial ainda muito alto, inviabilizando o seu uso em instalações residenciais mais simples.
Fluorescentes - Funcionam de maneira diferente das incandescentes, baseando-se no principio da radiação ultravioleta que provocam fluorescência na pintura interna do tubo de vidro, emitindo luz. Conforme a pintura interna dessas lâmpadas a cor da luz pode variar (desde o branco intenso até a luz negra).  

Utilizam reator para o seu funcionamento, o que aumenta o custo. Existem diversas tecnologias modernas (modelos T5 ou T8) que produzem lâmpadas com eficiência luminosa cada vez maior e tamanho menor, porém com custo elevado. Contudo, mesmo assim, o custo/beneficio dessas lâmpadas ainda é maior.  

Uma solução mais adequada é a utilização das lâmpadas fluorescentes compactas ou lâmpadas eletrônicas, de baixo consumo (9, 13, 20 e 23 W) e luminosidade boa podendo ser encontrada com luz branca ou amarela. 

Estas lâmpadas possuem Fator de Potencia baixo (+/- 0,4), fazendo com que uma lâmpada de potencia 23 W (equivalente a uma potencia de 100 W incandescente) consuma uma potencia de 23/0,4 W, ou seja, 57,5 W. “Essas lâmpadas compactas de 23 W equivalem em energia luminosa a uma lâmpada de 100 W, gerando uma economia de 42,5 %”, orienta o engenheiro Reinaldo Lopes.
Conheça no vídeo o que são as Casas Positivas, residências 100% ecológicas que misturam design e ecologia e produzem mais energia do que consomem.

Eletrobras Procel e Sebrae: parceria a serviço da eficiência energética

Rio de Janeiro – A Eletrobras Procel Indústria e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ) desenvolvem ferramentas para informar sobre uso eficiente de energia e água nas empresas


Ivana Varela, para o Procel Info

Rio de Janeiro – Duas ferramentas computacionais capazes de prever a otimização de recursos por micro e pequenos empresários, além de permitirem também o planejamento melhor dos seus gastos, foram desenvolvidas através de uma parceria da Eletrobras Procel Indústria juntamente com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ). 

O objetivo principal dessas ferramentas chamadas “Auto Avaliação” e “Avalie” é contribuir para identificar o potencial de conservação de energia e, desta forma, aumentar a competitividade e a produtividade das micro e pequenas empresas brasileiras.

O software Auto Avaliação tem por objetivo levantar dados e informações preliminares para orientar os empresários, principalmente de micro e pequeno portes, quanto ao nível da eficiência no uso da energia e água em suas atividades, contribuindo para identificar potenciais de conservação de energia e, desta forma, aumentar a competitividade e a produtividade das micro e pequenas empresas brasileiras. 

Já o Avalie, por sua vez, faz uma avaliação do desempenho energético de cada micro e pequena empresa comparando-o com o desempenho energético de um grupo de empresas do mesmo setor no período de 2001 a 2003. 

Fernando Perrone, gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética da Eletrobras, explica como funciona os dois softwares na prática: “A avaliação é dividida em duas etapas. 

Na primeira, é realizada uma análise do comportamento praticado pela empresa em três áreas que influenciam o perfil de uso da energia e água: práticas de gestão, instalações e aspectos construtivos, com base num questionário que deverá ser respondido pelo empresário. 

Na segunda etapa, há a avaliação do estágio em que se encontra a empresa quanto ao uso da energia, apontando os pontos que podem ser melhorados. O sistema encaminha também automaticamente as respostas do questionário para o Sebrae, compondo um quadro geral do setor, sendo possível comparar o seu resultado com a média das outras empresas do segmento. 

Vale a pena ressaltar que os dados das empresas não são divulgados nominalmente. O Avalie, por outro lado, faz uma avaliação do desempenho energético de cada micro e pequena empresa. 

Tal como o Auto Avaliação, o acesso ao Avalie é online e, ao acessá-lo, o empresário lança os dados de sua empresa no sistema e recebe um relatório comparando o seu desempenho energético atual com o desempenho energético de empresas do mesmo setor no período de 2001 a 2003”, completa. 

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no estado do Rio de Janeiro, Sebrae, foi uma das primeiras instituições do estado a se dedicar ao tema eficiência energética. Desde 1974, por meio do “Programa Sebrae de Eficiência Energética”, começou a desenvolver e aplicar a metodologia nessa área. 

O objetivo do programa é contribuir para o desenvolvimento sustentável, ajudando esse segmento a implementar ações relacionadas ao uso eficiente da energia, e promover a busca contínua de “boas práticas” no uso de todas as formas de energia pelos empresários, gerando, assim, ganhos efetivos de competitividade aos empreendimentos, além de maior equilíbrio ambiental. 

Na parceria, o Sebrae atua promovendo desde o estudo, a avaliação e o desenvolvimento de técnicas mais econômicas e eficientes para o uso da energia nesse segmento, até a elaboração de manuais e a conscientização de funcionários e empresários. 

Para alcançar este objetivo, o Sebrae estabelece parcerias com instituições renomadas do setor, como foi o caso da Eletrobras Procel, abrangendo desde o desenvolvimento de projetos conjuntos até a disponibilização de conteúdos de interesse produzidos no âmbito do programa. 

Os softwares de computador são apenas um dos diversos produtos do convênio firmado entre o Sebrae-RJ e a Eletrobras. O desenvolvimento dos softwares levou cerca de um ano e recebeu investimentos de R$ 28 mil, sendo aproximadamente R$ 20 mil só da Eletrobras. 

Os softwares estão disponíveis gratuitamente para download no site do Sebrae Nacional.

O engenheiro eletricista Ricardo Wargas, que há 11 anos é responsável pela gerência de inovação e acesso à tecnologia do Sebrae, participou e desenvolveu diversas ações nesse campo, entre diagnósticos, cursos, palestras, missões técnicas, acumulando experiências e se tornando grande conhecedor no tema eficiência energética, sempre voltado aos pequenos negócios. 

Para ele, a eficiência energética é uma das questões mais importantes da atualidade e é fácil entender porque está na pauta de chefes de Estado, dirigentes de grandes corporações mundiais, cientistas, formadores de opinião, entre outros. 

“O tema também é fundamental para o Brasil, tanto que, recentemente, o governo criou mecanismos para reduzir as tarifas de energia elétrica. 

A decisão visa estimular a economia e aliviar custos do setor industrial”, diz ele. 

A Eletrobras considera que esse tipo de iniciativa agrega valor a um produto que oferece uma energia limpa e sustentável para a sociedade. O uso eficiente de energia faz parte do DNA da Eletrobras desde sua criação, e foi reforçado com o início do Procel na década de 80. 

Acredita-se que estes softwares irão trazer muitos benefícios para os empresários, mas também para a sociedade como um todo, que terá mais energia disponível para o crescimento da economia. 

Os softwares estão disponíveis gratuitamente para download no site do Sebrae Nacional em Auto Avaliação e Avalie