terça-feira, 29 de maio de 2012

CPFL Energia inicia programa educacional em escolas municipais


Programa CPFL nas Escolas vai contemplar 493 instituições de ensino municipal das cidades da área de atuação das distribuidoras CPFL Paulista e CPFL Piratininga.


Visando à educação e orientação da comunidade para o consumo eficiente de energia, a CPFL Energia inicia um programa de capacitação de educadores de escolas públicas municipais para disseminar conceitos básicos de uso eficiente e seguro da energia elétrica.

Intitulado CPFL nas Escolas, o programa tem duração prevista de seis meses, adota a metodologia “A Natureza da Paisagem: Energia Recurso da Vida”, do PROCEL, e tem como foco prioritário o público infanto-juvenil, do 2º ao 5º ano de ensino fundamental da rede pública municipal. “Além de capacitar os educadores para que sejam multiplicadores dos conceitos para as crianças, a CPFL pretende envolver também as famílias a fim de contribuir para a mudança de hábitos e comportamento das comunidades em que atua, promovendo o conceito de consumo eficiente”, explica Marney Antunes, Diretor Comercial da CPFL Energia.

O CPFL nas Escolas será realizado em 200 escolas municipais de 26 cidades localizadas na área de atuação da distribuidora CPFL Piratininga, e 293 instituições de ensino municipal de 35 cidades da área de concessão da CPFL Paulista, beneficiando um total de 85 mil alunos, aproximadamente. O número de municípios e escolas está de acordo com proposta aprovada junto à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

As escolas serão definidas em conjunto com as prefeituras, visando à melhor adequação do programa às atividades e ao calendário escolar. A equipe docente será capacitada por monitores do programa, especializados em treinamentos com a metodologia do PROCEL.

“Os professores serão nossos multiplicadores e utilizarão materiais de apoio e kit PROCEL para disseminação do conhecimento que receberam”, conta Antunes.

Como etapa final do programa, alunos, professores e comunidade terão a oportunidade de visitar a Unidade Móvel de Ensino Multifuncional da CPFL Energia, um caminhão onde serão desenvolvidas atividades educativas que possibilitam a interação, de forma prática, com os conceitos de energia elétrica, utilização racional dos recursos, além de atividades de lazer e entretenimento. “Para finalizar o ciclo de aprendizagem, a vivência dos conceitos aprendidos é fundamental. Por isso, vamos levar a unidade móvel para locais públicos das cidades contempladas a fim de atingir maior número de pessoas”, finaliza Marney.

Além de conhecerem equipamentos mais eficientes, os visitantes vão participar de atividades lúdicas e artísticas (filme e peça de teatro) a cerca do tema “energia”.

Premiação -Todas as instituições de ensino municipal que integrarem o programa CPFL nas Escolas vão receber uma certificação de participação e terão a oportunidade de concorrer a prêmios nas categorias Escola, Aluno e Professor, pelo destaque e desempenho do projeto em sua cidade.

Durante o desenvolvimento das atividades em sala de aula, os alunos serão incentivados a elaborar um gibi com os conteúdos aprendidos, para participação no concurso cultural entre as instituições de ensino inscritas no programa. O melhor gibi de cada cidade confere medalha para a equipe de alunos (cinco crianças por equipe), troféu para escola e para o professor responsável.

Os trabalhos serão avaliados ao longo do desenvolvimento das atividades, por meio de reuniões de avaliação e acompanhamento com os educadores, para verificar a implementação da metodologia junto aos alunos, e instrumentos, como fichas e formulários que compõe o material do Procel, que permitem verificar o consumo das escolas e residência dos alunos envolvidos.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

EDP tem 2,2GW em projetos para o Brasil, considerado mercado-chave

Grupo português diz que, com sócios chineses, está com capacidade financeira reforçada para crescer em geração
Por Luciano Costa
Crédito: Divulgação EDP PT





O grupo português EDP colocou o Brasil como um "mercado chave no portfolio de negócios" para os próximos anos e destacou que o foco será o crescimento em geração de energia no País. 

Em apresentação a investidores realizada em Portugal, a companhia apontou que os ativos brasileiros já representam 18% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) total, enquanto ainda responde por apenas 8% da capacidade instalada do grupo, que tem presença em diversos países do mundo.

A ED Brasil, subsidiária local, possui 1,8GW em operação e, com os projetos já contratados e em andamento, deve chegar a 2015 com 2,6GW. A empresa também controla duas distribuidoras - Escelsa e Bandeirante - que somam mais de 2,8 milhões de clientes.

Na apresentação feita aos investidores, a empresa destacou que a EDP Brasil ainda possui 2,2GW em projetos em carteira, sendo 1,1GW em empreendimentos hídricos. O restante é de eólicos (670MW) e termelétricos (500MW).

Em um dos slides, o grupo destaca que está em "capacidade financeira reforçada", o que pode ser explicado pela entrada dos chineses da Three Gorges Corporation, que compraram no final do ano passado a parcela da companhia que pertencia ao governo português. 

Além disso, a EDP destaca que compartilha com os parceiros orientais a visão de que o Brasil é um mercado chave e promete um "mix de negócios com baixo risco e potencial de crescimento em geração".

Como "desafios" do País, os portugueses listam os atrasos em processos de licenciamento e registro de projetos, os preços baixos praticados nos últimos leilões de energia e a falta de suprimento de gás natural. 

E apontam como estratégia a parceria com agentes locais - como MPX e Eletrobras, em empreendimentos recentes - e a participação em disputas sempre sob "estritos critérios de risco X retorno"

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terça-feira, 22 de maio de 2012

Energia 'livre' traz economia a edifícios

Grandes condomínios não precisam ficar presos ao modelo tradicional de fornecimento de energia elétrica - em que a compra da carga é exclusivamente feita do distribuidor. 


Consumidores com demanda de pelo menos 500 quilowatts (KW) podem aderir ao Ambiente de Contratação Livre (ACL), uma opção que representa economias de até 15% nos valores da conta de luz.

O desconto chega a R$ 22 mil mensais no Centro Administrativo Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. O edifício, com 69,4 mil metros quadrados de área construída, é frequentado por cerca de 5,2 mil pessoas todos os dias. 

'A nossa conta fica em torno de R$ 300 mil. Então a economia é bem expressiva, equivalente a uma fatura por ano', diz Brunno Paiva de Freitas, representante da empresa proprietária do edifício corporativo.

A geração de eletricidade e sua distribuição são contratados separadamente no mercado livre. O comprador paga uma tarifa ao distribuidor local pelo uso do fio e pode escolher a usina geradora - que, conectada ao Sistema Nacional Interligado, pode estar em qualquer lugar do País.

'Aconselhamos que o cliente consulte vários ofertantes antes de escolher', diz o diretor executivo da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Lúcio Reis. São as alternativas de escolha que dão aos compradores condições especiais de atendimento e preço.

A possibilidade de migração ainda não é, porém, universal porque o patamar mínimo, 500 KW, representa em São Paulo uma fatura de aproximadamente R$ 120 mil. 'Os prédios corporativos de grande porte usam mais do que isso. 

O maior consumo é do sistema de refrigeração', diz o presidente da comercializadora Comerc, Cristopher Vlavianos. Indústrias e shoppings são os mais comuns usuários desse mercado, segundo ele.

Adesão. Residenciais de grande porte, com várias torres, eventualmente também chegam a esse nível de consumo, de acordo com o gerente de projeto da administradora Itambé, Audrey Ponzoni. Nesse caso, a contratação de energia pode ser feita pelo condomínio, com rateio interno dos custos determinado por medidores para cada unidade.

O ALC pode ser acessado por dois tipos de clientes: os com consumo superior a 3 mil KW, totalmente livres, e aqueles com demanda variando de 500 KW a 3 mil KW, chamados consumidores especiais. 

Criada em 2006, esta última categoria permite a compra de eletricidade apenas de pequenas usinas incentivadas pelo governo - todas baseadas em fontes renováveis, como geradores eólicos e pequenas centrais hidrelétricas.

A transição para o novo modelo não é automática. Seis meses antes da migração, deve-se pedir a denúncia do contrato no mercado cativo. Em geral, os clientes contratam, nessa fase, uma empresa especializada para medir o consumo e avaliar a viabilidade de adesão ao ALC e seus descontos potenciais.

Essa companhias informam também os parâmetros para o estabelecimento do volume adequado de carga a se contratar e os termos do acordo com os geradores. 'O comprador sabe o volume, o preço e o índice do reajuste dessa energia', diz Vlavianos. Os prazos de vencimento contratual são negociados livremente.

Ainda na adaptação, o edifício deve realizar a troca dos medidores para que os dados de consumo sejam enviados à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que registra os contratos do ALC. Os custos totais do processo de transição ficam em cerca de R$ 30 mil.

O planejamento é importante porque cargas excedentes ao estipulado no contrato devem ser adquiridas no mercado de curto prazo. Lá, os preços de liquidação das diferenças (PLD) são determinados pela CCEE e podem variar consideravelmente.

'Mas o comercializador, como tem vários contratos, pode negociar o limite', diz o presidente da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), Reginaldo Almeida.

ONS alerta sobre os cuidados com o consumo de energia

Júlio Amaral - Volta Redonda



Apesar de muita gente pensar que no inverno o consumo de energia sofre uma redução, isso vai depender de diversos fatores que podem ou não contribuir para uma economia de energia durante os meses frios.

De acordo com o gerente da Divisão de Eficiência Energética da Eletrobrás, Emerson Salvador, dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) observaram nos últimos anos um decréscimo no consumo de energia elétrica nos meses de inverno, sendo que em 2011 essa diminuição foi de 8,6% entre o mês de maior consumo no verão e menor consumo no inverno.

Emerson alerta que se deve observar que essa diferença se refere à energia consumida em todo o país. Em regiões mais frias, como na região Sul, a tendência no inverno é o consumo aumentar, tendo em vista o maior gasto com aquecimento da água para banho (nessa região a posse de chuveiro elétrico é de 1,17 equipamentos por residência, segundo a Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Uso 2005 - PPH 2005), de ambientes, cobertores elétricos, etc. Já em regiões mais quentes, como no Centro-Oeste, Nordeste e parte do Sudeste, a tendência é o consumo no verão ser mais acentuado, pois o gasto com o ar-condicionado se torna expressivo. Já na região Norte, na qual não se observa grandes variações climáticas durante o ano, o consumo não apresenta uma variação significativa.

Com relação ao uso do chuveiro pode representar para o consumo de energia, o gerente da Eletrobrás explica que, com base nos resultados da PPH, foi possível estimar em 24% a participação do chuveiro elétrico no consumo total de energia na classe residencial. Avaliando uma residência pequena com quatro moradores, o chuveiro elétrico pode responder por até 45% do consumo de energia elétrica durante os meses mais frios, e por cerca de 30% quando a potência do aparelho pode ser reduzida.

Outro vilão que aparece nas residências durante o período de inverno, principalmente em regiões de frio rigoroso, é o aquecedor elétrico, cujo consumo médio é de cerca de 190 kWh/mês (usando-se 4 horas durante 30 dias). Levando-se em consideração o consumo médio mensal de uma residência no Brasil - que é de 155,9 kWh/mês, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o impacto do uso de aquecedores elétrico pode ser muito significativo.

Como reduzir o consumo

Para Emerson, pequenas mudanças de hábitos podem ser úteis para reduzir o consumo de energia durante o período frio, pois a tendência das pessoas é aumentarem o tempo de banho e sentirem dificuldade em desligar o chuveiro no momento de se ensaboar, além de que há necessidade de manter a regulagem do chuveiro na posição inverno, de maior consumo. O ideal é procurar evitar banhos demorados, aconselha o gerente.

- No inverno, os dias são mais curtos, aumentando a necessidade de iluminação elétrica. O ideal é abrir persianas e cortinas para aproveitar o máximo da iluminação natural e sempre utilizar lâmpadas eficientes, com o menor consumo de energia. Evite também usar aquecedores elétricos e cobertores térmicos em demasia. Manter o ambiente o mais isolado possível possibilita o menor uso desses equipamentos para manter o conforto. Se usar a secadora de roupas, procure juntar o máximo de peças e ponha-as na máquina de uma vez.

Quando o consumo aumenta

Para Valéria Pinto, coordenadora técnica do curso de eletrônica da ETPC (Escola Técnica Pandiá Calógeras), o uso exagerado de alguns equipamentos eletrônicos no inverno contribui para um aumento do consumo de energia.

- No inverno, para termos um clima mais aconchegante, é comum fazermos uso de torneiras elétricas, chuveiros na máxima potência e aquecedores, e isso certamente contribui para o aumento da conta de luz. Dependendo do número de pessoas que as utilizam, da potência e do tempo de uso de cada equipamento elétrico, o valor da conta de luz, no inverno, pode chegar a subir de 20% até 50% - esclarece.

No caso das torneiras elétricas, a sugestão de Valéria é não optar pela água quente demais e ensaboar as louças antes, e utilizar o equipamento somente no tempo necessário.

Procura por aquecedores elétricos aumenta

Muitos desejam ficar bem aquecidos no inverno, e esta comodidade - junto à estabilidade econômica - vem contribuindo para o aumento nas vendas de aquecedores elétricos.

De acordo com a vendedora Ângela Maria França, que trabalha em uma loja de departamento na Vila Santa Cecília, o número de clientes que entram na loja procurando por aquecedores elétricos tem aumentado a cada dia.

- Normalmente quem procura por aquecedores é da classe A e B, em geral casais que desejam colocar o aparelho no quarto ou na casa de campo, e a procura maior é pelo modelo a óleo. A loja trabalha com oito modelos diferentes que variam conforme o tamanho, a potência e o preço. O preço varia de acordo com a potência, custando entre R$ 99 e R$ 400. As vendas têm sido muito boas, principalmente para clientes de Resende e de Penedo - informou.

A vendedora Ângela afirma que muitos clientes alérgicos estão optando pelos modelos, pois eles também podem ser usados como umidificadores de ambiente.

Para o gerente Aston Fernandez da Cruz, que trabalha em outra loja de departamentos na Vila, a procura por aquecedores aumenta a cada ano em sua loja.

- A procura tem aumentado muito nos últimos dois anos, onde trabalhamos com três modelos. As pessoas acima de 50 anos são os principais consumidores, e muitos optam pelos modelos que também umedecem o ar - confirmou o gerente.

A vendedora Georgete Lima comprou um aquecedor elétrico há seis anos e o utiliza até hoje.

- Quando comprei o aquecedor foi para colocar no quarto das minhas filhas, que eram pequenas. Até hoje utilizo o aquecedor no inverno, pois acho bem prático. Até hoje não reparei se ele aumenta muito o consumo, mas não importa, gosto de usar no frio e não me arrependo - garantiu.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Eficiência Energética: Consciência Ampla: a ação dos projetos educacionais na sociedade

Rio de Janeiro- Ampla realiza diversos projetos na área de Eficiência Energética, visando a conscientização sobre o uso da energia elétrica, através de orientações à população.
Brenno Marques e Vanessa Barros para o Procel Info





Rio de Janeiro - Rio de Janeiro – Criado em 1999, o Programa de Eficiência Energética da Ampla vem conscientizando as pessoas sobre o uso eficiente e consumo consciente de energia elétrica. 

Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), neste período, cerca de dois milhões de pessoas foram beneficiadas pelos projetos da companhia.

As ações realizadas são direcionadas a clientes beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica, que consiste em um desconto fornecido pelo Governo Federal na conta de energia para todas as unidades consumidoras classificadas como sendo de baixa renda. 

Clientes de comunidades de baixo poder aquisitivo, onde há alto nível de desperdício de energia, e instituições sociais de ensino e de saúde que possam diminuir seus gastos de energia elétrica, também fazem parte do público- alvo dessas ações.

Um exemplo de como vem sendo feito este trabalho é o projeto “Caminhos Eficientes”, onde um veículo equipado com maquetes e modernos recursos audiovisuais e jogos percorre diversas cidades da área de concessão da empresa despertando a importância para o uso eficiente e seguro da energia. 

A previsão é de que o projeto resulte numa economia de 2.463,75 MWh/ano, tendo também uma redução no custo de energia de 918,04 R$/kWh.

Em todos os projetos, o acesso à informação é parte fundamental para alcançar os resultados e promover de fato a conscientização energética. Em comunidades, em que muitas vezes as pessoas não têm conhecimento sobre como o desperdício de energia afeta diretamente na conta de luz, a Ampla desenvolveu um projeto intitulado “Comunidade Eficiente”. 

Com objetivo de orientar sobre o consumo eficiente de energia, funcionários da concessionária promovem visitas aos lares destas famílias e realizam aulas sobre consumo consciente, cidadania e responsabilidade.

Equipamentos ineficientes são trocados por aparelhos com o Selo Procel Eletrobras, produtos testados e aprovados que primam pela eficiência energética. 

Com esta ação, a Ampla prevê que sejam economizados 14.452,02 MWh/ano e evita que 8.440,08 kW sejam demandados em horários de pico.

Atualmente, a metodologia do programa Procel nas Escolas/Natureza da Paisagem é utilizada em iniciativas de consumo consciente da concessionária.

Fica cada vez mais evidente que a educação é a chave para o consumo consciente

Segundo a assessoria da Ampla, há planos para a incorporação da metodologia do projeto Energia que Transforma em futuras ações da companhia, que ainda serão aprovados pela ANEEL.

Na mesma linha que o programa de conscientização da Eletrobras Procel, o Consciência Ampla Futuro demonstra mais uma vez que a educação é fundamental na questão de consumo consciente de energia. Iniciativas como estas têm demonstrado serem bastante eficientes se aplicadas desde cedo nas escolas brasileiras.

Ao formar professores, eles passam a ser aptos para orientar crianças e adolescentes, e o programa prevê que o público atendido seja na faixa etária de 6 a 18 anos, sobre a necessidade de evitar o uso inadequado da energia elétrica, além do consumo eficiente da mesma.

O programa em si não fica restrito apenas na questão dos multiplicadores, mas também trabalha em comunidades de baixo poder aquisitivo compatibilizando o consumo de energia elétrica das famílias e hábitos do dia a dia. 

Ao mesmo tempo, acredita-se que através da educação dos filhos, os efeitos possam ser extremamente positivos quando pensamos de maneira mais ampla.

O conhecimento que é passado aos adolescentes é, de alguma forma, transmitido para seus familiares e a partir deles para a comunidade em geral. O programa abrange desde a reciclagem até o debate de sustentabilidade. Desta forma, educando e multiplicando conhecimento, teremos gerações mais conscientes e certas que pequenos hábitos fazem, sim, a diferença. 

Para o futuro, a Endesa, acionista majoritária da Ampla, prevê a criação da primeira “Cidade Inteligente” da Ibero-América. Em um convênio assinado no ano passado entre o Estado do Rio de Janeiro e a prefeitura de Búzios, a cidade inteligente contará com redes de distribuição de energia com medidores digitais e uma automatização capaz de integrar toda a geração. 

A utilização de energias renováveis e o uso de veículos elétricos também estão previstos no projeto. A instalação de lâmpadas LED na rede pública de energia – apesar de mais caras, proporcionam até 70% de economia - e mudanças na infraestrutura de Búzios, bem como a criação de pontos de geração de energias renováveis (solar e eólica) e postos de recarga de energia para veículos e bicicletas elétricas estão presentes na iniciativa.

Apesar de embrionário, de longe o projeto é um dos mais ambiciosos em termos de conservação de meio ambiente, uma vez que haverá redução drástica de CO2, e propagação do consumo consciente de energia. 

Às vésperas da Rio+20, são projetos como estes que nos fazem ter certeza que alguma coisa de fato está sendo feita em prol do meio ambiente. Este conhecimento que os consumidores precisam ter. Eficiência energética é bom para o consumidor, para a distribuidora e para o país.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Petrobrás - Economia de R$ 12 milhões em energia de prédios



















Neste ano, a Petrobras tem a meta economizar R$ 12 milhões somente com a ampliação do Projeto de Gestão de Energia em prédios administrativos da Companhia situados em diferentes estados. 

O valor é 20% superior ao de 2011.

O projeto consiste em programas voltados para o uso de energia renovável, eficiência energética e automação predial, realizados nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte.

A iniciativa é pioneira no País e permite mapear e monitorar em tempo real o consumo energético dos edifícios, aliando fontes sustentáveis de geração de energia com maior eficiência no sistema elétrico interno. 

O uso de energia renovável comprada de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), por exemplo, proporcionou economia de R$ 1,5 milhão, no ano passado, apenas em prédios do Rio de Janeiro.

Outro projeto recente ganha destaque no prédio da Universidade Petrobras, no Rio de Janeiro, onde um novo sistema termossolar desenvolvido com tecnologia avançada permite aquecer até 23 mil litros de água por dia para o restaurante instalado no local.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Selo Pró-Hotéis: Setor hoteleiro em busca de sustentabilidade


Rio de Janeiro - De olho na Rio+20, sustentabilidade e eficiência energética começam a se tornar prioridades para hotéis

Eficiência energética em hotéis

Lara Martinho, para o Procel Info

Rio de Janeiro - O mundo tem aumentado, a cada dia, o foco em sustentabilidade. 

A conscientização da sociedade sobre a importância da adoção de práticas economicamente e ecologicamente viáveis tem incentivado governos e empresários a trabalharem no desenvolvimento de ações que não se preocupem apenas com o viés financeiro, mas também com o meio ambiente.

O Brasil acompanha este pensamento e se prepara para grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e, inclusive, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorrerá em junho e trará discussões econômicas, sociais e ecológicas, incluindo a eficiência energética como um de seus temas.

Neste contexto, autoridades e empresários do ramo hoteleiro começaram a pensar em uma forma mais sustentável e eficiente para se adequarem aos novos conceitos de hospedagem ecológica e sustentável no país.

Para isso, o governo lançou o programa Pró-Hotéis, que tem como objetivo reduzir o consumo de energia elétrica por meio de troca de equipamentos, instalação de novas tecnologias e mudanças de processos, focando na eficiência energética.

Para o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, os esforços para difundir esse programa devem ser feitos o mais rápido possível em todo o Brasil. 

A redução nos gastos dos hotéis pode chegar a 50% em se tratando de economia em energia e água. Apesar de pequenos hotéis não terem uma redução de custos expressiva, em prol do meio ambiente, pequenos e grandes empreendimentos se unem nesse projeto para ajudar a obter um mundo mais sustentável.

Os esforços para difundir esse programa devem ser feitos o mais rápido possível para todo o Brasil.O nosso país está preparado para realizar as mudanças necessárias para aplicação do Pró-Hotéis.

O FBHA considera este tema prioridade e quer que a rede hoteleira nacional se sensibilize com esse programa que será apresentado aos representantes dos governos do mundo todo na Rio+20.

Segundo Sampaio, o nosso país está preparado para realizar as mudanças necessárias para aplicação do Pró-Hotéis. 

Porém devido aos custos, como o ICMS na energia, e alíquotas em todo o país, há uma grande alteração na aplicação do projeto no Brasil se comparado com os padrões adotados nos EUA e na Europa.

Mas, segundo ele, a tecnologia aplicada ao Pro-Hotéis é de ponta comparada aos programas mais modernos aplicados em todo o mundo.

A lista de soluções econômicas do Pró-Hotéis incluem aquecimento por energia solar, instalação de telhado verde, uso de águas pluviais, troca de equipamentos como elevadores e escadas rolantes para versões mais eficientes, redução do desperdício de água e diversas outras iniciativas. 

O programa tem como parceiras as empresas Osram, Schneider, Indeco, Ambient Air e Transsen, além do banco Santander, que oferece condições especiais de financiamento.

Para o representante dos hoteleiros, essas mudanças devem obter resultados que sirvam para todos - empresários, governo, população e meio ambiente -, além de desenvolver uma iniciativa mundial mais coerente e sustentável com o futuro da humanidade.

Hotel do Rio já aderiu ao Pró-Hotéis

O Hotel Copasul, localizado em Copacabana, no Rio de Janeiro, é um dos hotéis que adotaram o programa Pro-Hotéis através do Sindicato de Hotéis, Restaurantes e Bares do Rio, o SindRio, filiado à FBHA. 

Após fazerem o pré-diagnóstico indicado pelo programa, o Hotel decidiu levar a implantação adiante. Há cerca de um mês o Copasul está em processo de modificações e elabora o cronograma de execução das ações do programa.

Segundo a Diretoria do hotel, as mudanças econômicas e ambientais já podem ser percebidas através do resultado de algumas intervenções simples como a colocação de películas de filtragem solar, que reduziram o consumo energético, permitindo melhor performance da temperatura obtida pelos ar condicionados dos quartos. 

Além disto, elas amenizam os raios UVA, com benefício para saúde de hóspedes e colaboradores, evitando o desgaste prematuro de materiais dos apartamentos, em função da exposição ao sol.

Ainda de acordo com a Diretoria, com a aproximação da Rio+20, que colocou o meio ambiente em foco nos últimos tempos, foi mais fácil para os funcionários se adaptarem a essa nova realidade e obterem melhores resultados na economia de água e luz.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Revista Projeto Design - Eficiência Energética na Universidade

Foi publicada na Revista Projeto Design de abril/2012 uma matéria sobre o projeto do Polo TErRA. 


A reportagem:

Para desenvolver conhecimento científico e tecnológico em energias renováveis e meio ambiente, o projeto Polo Temático em Energias Renováveis e Meio Ambiente (Polo TErRA) pretende reunir cientistas e pesquisadores num único local, no campus 2 da USP - São Carlos. 

A construção que vai abrigar o Polo TErRA foi projetada pela arquiteta e doutora em engenharia ambiental Priscila Partel e deve ter suas obras iniciadas no segundo semestre deste ano. Uma das intenções é que o edifício sirva como exemplo de eficiência energética. 

A linguagem proposta por Priscila tem como elemento significativo as coberturas curvas em madeira laminada colada. De acordo com a autora, o desenho desse componente remete aos portais criados para os campi da USP em São Carlos. 

"As forma curvas se sobrepõem gerando aberturas de acordo com a otimização da insolação e da ventilação, potencializando os fluxos de escoamento interno e de calor", argumenta a arquiteta. 

O prédio, ela explica, pretende obter condições de conforto térmico com o mínimo de dispêndio energético para acionamento de ar condicionado e do sistema de ventilação. Um espaço central (chamado de rótula de distribuição) se repete nos três pavimentos, servindo como área de convívio e organizando as circulações horizontais e verticais. 

Lâminas longilíneas que se estendem nos dois sentidos a partir da rótula acomodam os locais de trabalho. 

"Novas lâminas poderão ser construídas a qualquer momento, uma vez que as curvas da cobertura são independentes", afirma Priscila.

POSTADO POR MÁRCIA OSAKI