segunda-feira, 30 de abril de 2012

Projeto “Energia que Transforma” é lançado no Rio de Janeiro

Parceria entre Eletrobras Procel e Fundação Roberto Marinho promove práticas de eficiência energética por meio da educação

Cerimônia de lançamento do projeto
"Energia que transforma"

Brenno Marques e Carla Mendes, para o Procel Info

Brasil – Foi lançado no dia 26 de abril, em cerimônia no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro, o projeto Energia que Transforma. A parceria entre a Eletrobras Procel e a Fundação Roberto Marinho promete levar a temática da eficiência energética para as salas de aula de todo o país. 

O objetivo principal do projeto é ressaltar a importância do uso eficiente da energia e o combate ao desperdício para a preservação dos recursos naturais e para a postergação de investimentos na expansão dos sistemas energéticos, mostrando os consumidores de energia como agentes ativos e, com isso, contribuir para o alcance das metas do Plano Nacional de Energia (PNE) e no Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf), ambos do Governo Federal. 

Inicialmente aplicada nas redes estaduais de ensino do Rio de Janeiro, Pernambuco, Acre e Amazonas, a iniciativa vai abranger cerca de 14 mil alunos. Posteriormente, a metodologia estará disponível para ser utilizada por educadores, lideranças comunitárias, ONGs, organizações públicas e privadas, além de agentes das concessionárias de energia executoras do Procel nas Escolas. 

O evento contou com a presença do presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e do presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, que apresentaram a bem sucedida parceria. Também compareceram representantes de Secretarias de Educação de vários estados, representantes do setor elétrico, bem como educadores e especialistas do setor energético. 

Durante seu discurso, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, ressaltou o eficiente trabalho que vem sendo realizado pelo Procel e lembrou os resultados alcançados pelo programa. Pela previsão do Plano Nacional de Eficiência Energética, em 2030, o país conseguirá alcançar 10% de economia de energia correspondente ao consumo energético daquele ano. 

Aprender para multiplicar conhecimentos 

Durante o dia, os profissionais representantes das concessionárias de energia elétrica passaram por um processo de formação, no qual tiveram contato não só com inúmeras informações acerca do assunto “eficiência energética”, como também conheceram o material pedagógico Energia que Transforma, que inclui cinco livros, um CD com 30 spots de rádio (série Alô, João!), DVDs com 10 episódios da série “Vida de República” e 1 episódio do professor, cartaz, jogo e folhetos explicativos. Este material tem como intuito apoiar os educadores no desenvolvimento do tema, para que possam transmitir de maneira clara e lúdica a preocupação com a economia de energia e tornar mais divertido e prazeroso o aprendizado dos alunos. 

"O lançamento deste projeto significa a presença do governo nesse processo de eficientização da energia elétrica e do uso dela no Brasil", ressaltou Edison Lobão durante discurso
Segundo o gerente da Divisão de Suporte ao Planejamento, Leonardo Pinho Magalhães, pela parceria com a Fundação Roberto Marinho, as primeiras implementações estão sendo realizadas em estados cujas redes de ensino já utilizam a metodologia Telessalas. No entanto, pretende-se que novas implementações contem também com a participação das concessionárias de energia elétrica que executam o Procel nas Escolas, utilizando recursos do Programa de Eficiência Energética da ANEEL. 

Para a coordenadora do projeto, Luciana Lopes Batista Vinagre, o material didático é inovador e contribui para facilitar o aprendizado do tema eficiência energética pelos jovens, por ter uma linguagem lúdica e mostrar situações reais do cotidiano. 

Canal Futura difunde a eficiência energética junto à população 

A população em geral também terá acesso ao projeto, já que os spots de rádio serão veiculados por rádios regionais e os dez programas da série Vida de República serão transmitidos pelo Canal Futura. 

"Com a experiência de 30 anos em Telecurso e ao utilizar a linguagem da televisão nas salas de aula, a instituição tem conseguido, junto com o Canal Futura, alcançar resultados excepcionais", comentou o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho. 

Ao todo, serão 10 episódios da série, que serão exibidos às quintas-feiras, às 20h, com reprises aos sábados, às 17h, e às quartas-feiras, às 16h30. A estreia foi na última quinta-feira, dia 26 de abril. 

A série Vida de República exibirá o universo de cinco jovens universitários e do ensino médio, com origens geográficas e sociais diferentes e que residem em uma república. Com situações cotidianas, o programa tem como objetivo demonstrar como as pequenas ações do dia a dia podem ajudar na economia de luz e evitar o desperdício de energia. 

É importante ressaltar que tanto os programas de televisão como os de rádio ficarão disponíveis no portal FuturaTec para serem acessados a qualquer hora. 

Em relação aos spots de rádio, o programa “Alô, João!” será transmitido, inicialmente, nas rádios dos quatro estados que participam do projeto. Nele, convidados fictícios conversam com o apresentador João sobre diversas situações diárias relacionadas ao uso da energia e dos recursos naturais pelo homem.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Setor elétrico aponta que renováveis podem representar 43% do mix energético mundial até 2030

Jéssica Lipinski, do Instituto CarbonoBrasil

Uma nova pesquisa de opinião conduzida pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) revelou que o setor elétrico acredita que, até 2030, a participação das energias renováveis no mix energético mundial subirá para 43%, enquanto a porcentagem das fontes de combustíveis fósseis cairá para 57%. 


Atualmente, essa divisão é de 34% para as renováveis contra 66% para as fósseis.

A enquete, realizada com 72 empresas de geração, transmissão e distribuição de energia de 43 países, revelou, no entanto, que esse percentual ainda não será o suficiente para limitar o aquecimento global a dois graus Celsius; para isso, seria necessário que o mix energético ficasse dividido em 59% para as renováveis e 41% para as fontes fósseis.

“Está claro que aceitar as renováveis como uma componente chave do mix energético está acontecendo. A questão não é ‘está acontecendo? ’. A questão é a rapidez”, comentou David Etheridge, consultor de energia e serviços da PwC.

Ainda assim, os entrevistados mostraram certo otimismo com relação ao desenvolvimento das renováveis; segundo mais de 80% eles, em duas décadas, energias limpas como a eólica onshore, a biomassa e as solares não precisarão mais de subsídios para competir com a energia fóssil.

Mesmo as energias renováveis menos populares, como a eólica offshore e a energia marinha, também apresentaram altos índices nesse quesito; 69% dos respondentes acreditam que a energia eólica offshore será competitiva até 2030, enquanto 66% creem que a energia marinha não precisará de subsídios daqui a vinte anos.

“O relatório nos diz que os gerentes das empresas de serviços adotaram as energias renováveis. Há uma visão realmente oportunista de que os custos baixarão, que a tecnologia mudará e que elas serão uma fonte viável de geração nos próximos anos”, observou Etheridge.

Apesar disso, não significa que o empresariado não veja dificuldades futuras para as energias renováveis. Para 75% deles, o alto custo de capital comparado a outras formas de geração de energia continuará a ser um obstáculo para o crescimento das fontes limpas. Cerca de 66% afirmaram que a relutância dos consumidores em pagar mais por energia renovável também continuará sendo um problema.

Outros 62% citaram o custo e a dificuldade das conexões de rede como uma barreira para o desenvolvimento da indústria limpa, e apenas 20% dos executivos entrevistados acham que a questão do acesso à energia renovável estará totalmente resolvida até 2030.

Questões sobre eficiência energética também foram feitas aos respondentes, e 55% deles se mostraram otimistas quanto a esse assunto, dizendo que essa ferramenta pode ter um papel importante no panorama de fornecimento e demanda energética. No entanto, 45% dos entrevistados responderam que há uma possibilidade média a alta de que estes programas não cumpram integralmente suas propostas até 2030.

Já as questões sobre os subsídios às energias fósseis foram respondidas com menos otimismo; para os entrevistados, a diminuição gradual dos incentivos fósseis é um fator importante para promover a eficiência energética, mas apenas 18% dos executivos acreditam que isso aconteça até 2020. A maioria crê que redução nestes estímulos é improvável, o que indica que eles devem continuar a existir na próxima década.

“Nos EUA e na Europa, acredito que há uma visão real de que com os incentivos certos, a tecnologia certa, [a eficiência energética] é uma solução muito viável. Se você for para outros países, particularmente os que subsidiam combustíveis fósseis, torna-se muito difícil desenvolver programas de eficiência energética”, enfatizou Etheridge.

Com relação às smart grids, também não houve muito otimismo nas respostas; 80% dos entrevistados na América do Norte e 74% na Europa se preocupam que o engajamento dos consumidores é um obstáculo para realizar o potencial total dessas tecnologias.

“Smart grids e contadores inteligentes estão no topo da lista de prioridades de investimento, mas uma mistura de apatia do consumidor e preocupações sobre o uso de dados já são vistos como restrições que poderiam limitar o potencial dessas novas tecnologias”, ressaltou Ronan O’Regan, diretor de energias e renováveis da PwC.

Já em relação ao desenvolvimento de carros elétricos, 60% dos respondentes declararam que estes veículos serão uma porção significativa da frota mundial de automóveis em 2030. Cerca de 60% também acreditam que a infraestrutura necessária para o transporte elétrico será o principal desafio das empresas.

(Agência Brasil)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Earth 2030: Portuguese version



Created by XPLANE for BASF to address the importance of energy efficiency and climate protection

Instituto lança certificação para energia solar

O Instituto Ideal, organização sem fins lucrativos sediada em Florianópolis, lança, na próxima semana, o selo solar. 

A certificação, destinada a empresas que compram e geram energia solar no país, tem o objetivo de ajudar no desenvolvimento dessa energia limpa no Brasil.



O selo resulta de uma parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que detém um ambiente para comercialização de energia de diferentes fontes, e passará a fazer a ponte entre as empresas geradoras e as compradoras também de energia solar, rastreando a operação.

O presidente do Ideal, Mauro Passos, diz que o selo permitirá ao consumidor reconhecer as empresas com preocupações ambientais na área de geração de energia, indicando os agentes comprometidos com a causa.

Por enquanto, os projetos de produção de energia solar ainda são poucos no Brasil, mas a ideia é que o selo e a comercialização façam parte dos passos iniciais para incrementar o segmento.

Várias universidades vêm pesquisando há anos diferentes formas de desenvolver o aproveitamento da energia solar. Os primeiros projetos de maior porte no país usando esse tipo de energia, contudo, só saíram do papel em 2011, caso do estádio Pituaçu, na Bahia, e da usina de energia solar de Tauá, no Ceará, pertencente ao empresário Eike Batista.

"A iniciativa (selo e comercialização) contribui para que o custo dessa energia caia para um patamar mais competitivo", avalia o gerente de inteligência de mercado da CCEE, Alexandre Zucarato.

Hoje, um dos principais empecilhos para o aumento da oferta desse tipo de energia é seu custo. A energia solar ainda é mais cara do que outras fontes disponíveis no mercado brasileiro.

Zucarato menciona recente pesquisa sobre o assunto que salientou que a energia solar teria atualmente um preço em torno de R$ 500,00 megawatts hora, enquanto empresas de grande porte pagam cerca de R$ 120,00 pela energia convencional contratada para longo prazo.

"Mas a queda de preço da solar está na iminência de acontecer. Já há projeções que indicam que, para 2017, o custo pode cair para R$ 150 MWh", destaca.

Por enquanto, a expectativa de comercialização de energia solar é de um volume ainda marginal. Em parte, porque nem todos os produtores necessariamente também irão vendê-la, podendo optar pelo autoconsumo.

Na prática, para poder obter o selo, uma empresa passará por avaliação do Instituto Ideal para fazer a comprovação de envolvimento na geração ou no consumo de energia solar.

A CCEE será responsável por verificar quem gerou e quem contratou no ambiente de comercialização. Ainda está sendo estudado se haverá cobrança para a concessão do selo.

O Ideal foi criado em 2007 para fomentar o desenvolvimento de energias alternativas na América Latina. O projeto do selo solar baseia-se em ações similares tomadas na Alemanha no fim dos anos 1990, a partir do Grüner Strom Label (Selo de Energia Verde), que certifica hoje cerca de 120 produtos.

No ano passado, a comercialização da CCEE correspondeu a 48,5 mil MW médios de energia convencional. A comercialização a partir de fontes renováveis não-convencionais (como eólica e biomassa) vem crescendo nos últimos anos, mas ainda é pequena, tendo atingido um total de 3,7 mil MW médios.

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Brasil prepara adoção de redes elétricas inteligentes

Com informações da Agência Brasil e CGEE 

Ainda há controvérsias sobre o impacto das redes 
inteligentes de eletricidade sobre as camadas mais 
pobres da população. 
[Imagem: UCLA Smart Grid Energy Research Center]

Desperdício de energia

Quinze de cada 100 quilowatts da energia elétrica produzida no Brasil se perdem entre a geração e o consumo.

De acordo com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a proporção é mais do que o dobro da registrada em outros países, que chega aos até 7%.

O desperdício sozinho fica acima da oferta interna de energia de origem térmica, com base em carvão, gás, petróleo e energia nuclear, que somam 14,4%, segundo o Balanço Energético Nacional.

Vantagens das redes inteligentes de energia

Além das concessionárias, o uso de redes inteligentes permite que os usuários façam o controle do consumo diretamente.

No futuro, quando houver tarifa diferenciada conforme o horário, os medidores domésticos informarão quanto está sendo gasto a cada momento e o valor das tarifas cobradas.

De um lado, afirma-se que isto dará a possibilidade de o consumidor utilizar os eletrodomésticos em horário de tarifas mais baratas. De outro, porém, alguns especialistas afirmam que este é um benefício que só vale para o setor industrial, mas não para os consumidores domésticos, que não têm como controlar seus aparelhos ou mudar seus horários de uso.

Uma possibilidade menos controversa é tornar o consumidor credor do sistema.

Por exemplo, quem captar energia solar em casa, por exemplo, poderá ter desconto nas tarifas, pois a rede inteligente identifica a geração doméstica de energia.

"Hoje, a informação do sistema elétrico é direcional. Com o smart grid, passa a ser bidirecional. O consumidor passivo passa a ser ativo e vai ter vários tipos de serviços," diz Ceres.

Um item com presença obrigatório na pauta de discussões 
sobre o fornecimento de eletricidade no futuro são os carros elétricos. 
[Imagem: Green Car Initiative]

Eletrodomésticos e carros elétricos

Para a pesquisadora do CGEE, a adoção das redes inteligentes vai gerar negócios para a indústria de componentes do sistema elétrico e também para a área de tecnologia da informação e comunicação.

"Vai gerar um mercado muito bom para a indústria. E isso tem vários desdobramentos no sentido de desenvolvimento de ciência e tecnologia. Tem uma série de linhas de pesquisa que podem vir a partir daí," destaca.

Uma das possibilidades ficou demonstrada recentemente por uma pesquisa realizada na Unicamp, que demonstrou que as geladeiras domésticas, um dos principais itens de consumo doméstico, poderiam ser gerenciadas, isto é, ligadas e desligadas em determinados horários, sem prejuízos de sua função principal.


Outro item com presença obrigatório na pauta de discussões sobre o fornecimento de eletricidade no futuro são os veículos elétricos.

Uma pesquisa na Alemanha mostrou que os carros elétricos, em vez de simplesmente representarem mais uma categoria de consumidor, podem na verdade viabilizar a adoção de fontes de energia limpa.

Outro estudo, este realizado nos Estados Unidos, mostrou que os carros elétricos usados em meio urbano, a exemplo do que já acontece com seus antecessores a gasolina, ficarão a maior parte do tempo estacionados.

Isso significa, segundo o Dr. Willett Kempton, que os carros elétricos poderão fornecer eletricidade para a rede de distribuição.

As possibilidades são tantas que muitos especialistas na área não hesitam em falar de uma "Internet da energia", capaz de descentralizar a geração e a transmissão de eletricidade.

A busca por fontes de energia limpa está levando 
os pesquisadores a sonharem com uma Sociedade do Lítio. 
[Imagem: ChemSusChem]

O outro lado da moeda

Os especialistas brasileiros já visitaram a Alemanha e a Inglaterra, onde estabeleceram parcerias com as entidades distribuidoras de energia desses países, já bastante adiantados em direção às redes inteligentes de distribuição de energia.

Talvez por isso, é justamente de lá que veem as primeiras preocupações com a adoção de novas tecnologias na área.

Embora os "gatos" apareçam sempre taxados como ações criminosas, o professor Steve Thomas, da Universidade de Greenwich, aponta que as novas tecnologias na área na verdade representam uma "ameaça à saúde e ao bem-estar das pessoas que vivem em áreas residenciais mais pobres e mais vulneráveis".

Ele aponta sobretudo para o "outro lado da moeda" dos medidores inteligentes, que estão sempre conectados com a concessionária.

O problema, segundo o pesquisador, é que a troca de dados é de mão dupla, o que permite, por exemplo, que a concessionária altere o preço da energia conforme a a demanda, o que pode nada ter a ver com o consumo diário de uma casa.

Segundo ele, os aventados benefícios dos medidores inteligentes - leituras mais precisas, estimativa dos gastos em energia do mês e monitoramento do próprio consumo - poderiam ser alcançados por meio mais simples e mais baratos.

Para ele, enquanto na indústria o conceito é bem-vindo, já que as empresas podem mudar o turno de operações se a energia encarecer em determinados horários, para as residências isso significará uma "destruição de consumo".

Isso, segundo Thomas, porque as famílias não podem mudar o horário do banho ou o aquecimento para o meio do dia, simplesmente para terem descontos, e, ao contrário da indústria, não possuem um funcionário monitorando continuamente o preço da energia para poderem tirar vantagens disso.

O setor de energia limpa já deixou de se restringir 
a aplicações em nichos específicos, para se 
transformar em uma indústria mundial na primeira 
década do século XXI. [Imagem: Chandra Marsono]

Redes inteligentes no Brasil

O trabalho que está sendo produzido pelo CGEE, será a primeira etapa da proposta do grupo de especialistas e compõe uma das metas da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

O Brasil já conta com alguns estudos relativos ao tema Smart Grid em andamento. Entre eles, o da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), em conjunto com a Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (Apel), ambos coordenados pela Aneel.

Esta iniciativa propõe um plano nacional para a migração tecnológica do setor elétrico brasileiro, da atual posição, para a adoção plena do conceito de Rede Inteligente.

O estudo, que conta com a participação de mais de 63 concessionárias brasileiras, deve ser concluído no final do ano.

Algumas concessionárias públicas de energia, como a Cemig, a Light e a Eletrobras, também fazem pesquisas e projetos na área.

O projeto Smart City (Armação de Búzios - RJ) é uma iniciativa nacional das empresas Emdesa/Ampla, parecida com o projeto desenvolvido em Magália, região da Espanha.

A versão fluminense receberá R$ 30 milhões nos próximos dois anos para instalar iluminação pública abastecida por painéis solares e miniaerogeradores, medidores inteligentes e carros elétricos.

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Energia) investirá R$ 215 milhões em três anos para implantar tecnologias que incluem sistemas de telemedição (que atingirão 25 mil clientes até 2013), maior mobilidade ao enviar informações para eletricistas por meio de palmtops e instalação de chaves e equipamentos que flexibilizem e agilizem os centros de operação do sistema, caso haja problemas nas redes (já são mais de 2.000 chaves instaladas e, até 2013, serão pelo menos 5.000 pontos telecomandados).

"A oportunidade no mercado de trabalho é imensa e as empresas de energia estão de olho nela. A demanda é grande e tende a aumentar," conclui CereS.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Celesc apresenta Centro de Medição no Energy Show


O Centro de Operação de Telemedição, que está ganhando infraestrutura para operação e testes de novas tecnologias de medição, será apresentado durante o Energy Show 2012

   
A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.) apresenta, durante o Energy Show, que acontece de 19 a 21 de abril, em Florianópolis, o case "Centro de Medição Celesc". 

A apresentação será realizada pelo engenheiro Eduardo Dias Athayde e abordará o Centro de Operação da Telemedição, que está sendo montado na Celesc Distribuição. O Centro é o coração de uma nova divisão criada na empresa, a DVAM (Divisão de Automação da Medição), concentrando processos como a telemedição de fronteira, clientes livres e grandes consumidores. 

Além disso, é nele que serão testadas novas tecnologias de medição eletrônica. Dentre os objetivos da operação, estão a mitigação de riscos de inadequação aos procedimentos da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e a recuperação de receita, combinando ferramentas de identificação de irregularidades com o aumento da eficiência nas inspeções em campo.
   
A criação do Centro de Operação da Telemedição está alinhada à busca pela excelência técnica e eficiência operacional perseguida pela atual gestão da Celesc. 

Apesar de só recentemente ganhar espaço físico novo e uma Divisão própria, o Centro é fruto de um forte trabalho realizado nos últimos anos, incluindo testes de diversas tecnologias. 

A Plataforma Integrada de Medição, por exemplo, é a solução tipo MDM (Meter Data Management) desenvolvida pela Way2, empresa catarinense focada softwares para medição de energia, que já está em operação na Celesc desde o início do ano passado. 

A solução concentra todos os dados telemedidos em uma plataforma única, dando suporte aos processos de gestão da medição e acesso padronizado para outras áreas da companhia, como comercialização e planejamento.
   
Sobre a Celesc
 A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - Celesc - é uma sociedade de economia mista que atua desde 1955 nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia. Durante esse período, consolidou-se como uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro, com reconhecimento nacional e internacional pela qualidade dos seus serviços e por suas ações nos campos técnico, econômico, ambiental e social.
   
Sobre o Energy Show
 O Energy Show acontece de 19 a 21 de abril, em Florianópolis (Jurerê Beach Village) e tem como objetivo promover um debate entre profissionais das diferentes vertentes do segmento - transmissão, geração e distribuição. 

No evento serão apresentadas tecnologias inovadoras para o setor. A Way2, que patrocina o evento, é uma desenvolvedora de softwares de telemedição e gestão de energia para companhias do setor no Brasil e na América Latina, incluindo as maiores empresas de geração e distribuição do país, tais como Tractebel, Brookfield e Elektro. 


Por : Cristine Isabele Corrêa (SC 02660-JP)
cristine@dialetto.com.br 


Dialetto Comunicação Estratégicawww.dialetto.com.br
Telefone:  (48) 2107-2716
Celular: (48) 9122 7765
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quarta-feira, 18 de abril de 2012

AES Eletropaulo e Silver Spring anunciam a implantação de projeto piloto sobre medição inteligente



Iniciativa utiliza tecnologia wireless para medição, supervisão e comandos remotos para reduzir custos operacionais e as perdas não técnicas, além de aperfeiçoar os serviços de eletricidade A AES Eletropaulo e a Silver Spring Networks, anunciaram na terça-feira passada (10/04), um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D), em São Paulo. 

A iniciativa foi liderada pela AES Eletropaulo, em parceria com a Senergy, empresa do grupo Nansen, uma das principais companhias nacionais em desenvolvimento de medidores eletrônicos.

Com isso, as empresas estão implantando uma plataforma de medição inteligente de consumo de energia em 1 mil clientes, no bairro de Morro Doce. 

O projeto utiliza tecnologia wireless para medição, supervisão e comandos remotos para reduzir custos operacionais e as perdas não técnicas, além de aperfeiçoar os serviços de eletricidade. 

A iniciativa permite aos clientes acompanhar o seu consumo de energia elétrica.

Segundo a AES Eletropaulo, a primeira fase de instalação dos medidores já foi concluída. Nesta nova etapa, as equipes do projeto estão coletando as primeiras informações dos clientes para avaliação dos resultados da ação – que deve estar finalizada em até 12 meses. 

“Estamos bastante entusiasmados com a tecnologia da Plataforma de Medição Centralizada desenvolvida pela parceria Silver Spring e grupo Nansen, que pode vir a permitir uma redução nos custos operacionais, de perdas não técnicas e uma melhoria nos serviços oferecidos”, afirma a diretora de Tecnologia e Serviços da AES Eletropaulo, Maria Tereza Vellano. 

Além disso, a solução implementada incluiu a Plataforma de Rede Inteligente da Silver Spring e Sistema Distribuído de Medição de Energia Elétrica (SDMEE), desenvolvido pelas empresas Senergy e Nansen. 

A infraestrutura de comunicação aplicada neste projeto também poderá permitir à concessionária, futuramente, conectar outros dispositivos, como, por exemplo, equipamentos de automação da distribuição, compartilhando assim a rede de comunicação.

“Para nós, da Silver Spring, é um grande orgulho participarmos deste momento da AES Eletropaulo, de busca por alternativas para atualização e modernização de sua infraestrutura de rede, para atender a crescente demanda brasileira por energia limpa e confiável”, afirmou o vice-presidente executivo de desenvolvimento global da Silver Spring Networks, Eric Dresselhuys. 

Da redação

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Eletrobras Procel concede selo para quatro novas categorias de produtos

Eletrobras realiza pesquisa e quatro novas categorias são incluídas no programa Selo Procel Eletrobras

Brenno Marques, para o Procel Info

O Selo Procel Eletrobras foi concedido para quatro novas categorias: 

Ventiladores de mesa, ventiladores de pedestal, ventiladores de parede e circuladores de ar. 

Segundo estimativa da própria empresa, o consumidor poderá economizar R$30 por ano ao optar por usar o produto que tenha adquirido o Selo.

Os produtos são testados em laboratório e precisam atingir um índice de eficiência energética, segurança do aparelho, potência e vazão mínima de ventilação para serem aprovados e estarem aptos para fazerem uso do Selo Procel Eletrobras.

Segundo o gerente da Divisão de Eficiência Energética em Equipamentos da Eletrobras, Rafael Meirelles David, para a criação das quatro categorias foi discutida uma metodologia de ensaio entre os fabricantes e a Eletrobras. Após chegarem a um acordo quanto à metodologia, um estudo detalhado foi encomendado para um laboratório autorizado pelo Inmetro

“O estudo englobou cerca de 60 modelos de equipamentos. Com esse número tivemos segurança para estabelecer um índice mínimo para os aparelhos receberem o Selo Procel Eletrobras”, comenta Rafael David.


”Segurança e eficiência energética são a nossa prioridade”Apesar de os fabricantes optarem voluntariamente pelo uso do Selo Procel Eletrobras, os aparelhos precisam ser testados e sua eficiência precisa ser comprovada. Porém, o equipamento ser eficiente não é garantia de adquirir o Selo.

O fabricante precisa comprovar também a segurança de seus equipamentos. “De nada adianta um produto com eficiência energética se ele não é seguro para o usuário. Garantir a integridade física do consumidor é uma das prioridades para a Eletrobras Procel. Assim os aparelhos precisam estar preparados para que os usuários não tomem choque ou tenham contato com as hélices do ventilador. Os aparelhos precisam atender as normas exigidas", afirmou David.

Os índices exigidos para a concessão do Selo Procel Eletrobras são revisados no período de três a quatro anos. Com o tempo, o índice vai sendo atualizado e ficando mais exigente. David afirma que o Selo estabelece um padrão de eficiência energética e a economia de energia é promovida no mercado como um todo. 

A Eletrobras estima que três em quatro residências no Brasil possuam algum tipo de ventilador portátil ou circuladores de ar. Segundo Rafael David, esse número influenciou na criação das novas quatro categorias. Até o final do ano, a Eletrobras estuda certificar mais duas novas categorias: fornos de micro-ondas e luminárias para iluminação pública. Para o ano que vem, ele prevê que a categoria de lâmpadas tubulares também será contemplada. 

A meta, segundo David, é manter o Selo Procel Eletrobras em 20% dos produtos por categoria. Ele ressalta que a Eletrobras mantém este objetivo para destacar os produtos mais econômicos e, desta forma, indicar para os consumidores os melhores produtos na questão de eficiência energética.

Em 2008, a categoria dos ventiladores de teto já era contemplada e, com a entrada dos novos produtos, o programa da Eletrobras passa a possuir 38 categorias cadastradas.

No relatório de resultados com ano base de 2010, divulgado pela Eletrobras Procel em 2011, o programa resultou na economia de aproximadamente 6,16 bilhões de kWh. 

Para conferir os equipamentos que já possuem o Selo, os resultados dos testes e mais informações sobre o Procel, visite o site da Eletrobras Procel .

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Energias alternativas já são uma realidade no Brasil

Fabiano Ávila, do Instituto Carbono Brasil


Muitos ficaram surpresos na semana passada com o discurso feito de improviso pela presidente Dilma Rousseff na reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. 

Falando sobre a Rio+20, ela disse que a conferência não será lugar para “fantasias” e questionou a viabilidade das fontes alternativas.

“Uma conferência como essa não tem espaço para a fantasia. Não estou falando da utopia, que pode ter, mas estou falando da fantasia. Não posso falar que é possível só com a energia eólica iluminar o planeta, porque não é. Só com solar? De maneira nenhuma”, afirmou a presidente, que acrescentou que é impossível “estocar vento”.

Duas coisas chamam muito a atenção na fala da presidente. Uma é a noção de que para se investir em fontes alternativas seria preciso abandonar o modelo atual de geração. O que não é verdade, o papel de fontes como a solar e a eólica é ser complementar às tradicionais, não substituí-las completamente. Outra é a ideia de que as fontes alternativas ainda são opções de um futuro distante.

“Existe muito forte no governo, e até na academia, um apego pelas energias tradicionais, seja por ideologia ou por interesses econômicos. Isso de certa forma impede uma renovação de conceitos e fatos”, explicou Mauro Passos, presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas da América Latina (IDEAL).

E o que são os fatos sobre a energia alternativa no Brasil?

Um deles é que o país vive no momento um boom de investimentos eólicos. A capacidade instalada passou de 22 MW em 2003 para 1.509 MW em 2011, com a previsão de alcançar 8.088 MW em 2016.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a eólica já é a segunda fonte de energia mais competitiva no país, perdendo somente para a hidrelétrica. Além disso, o Brasil pode passar a ocupar em 2013 a décima posição entre os maiores produtores de energia eólica do mundo.

De acordo com os números apresentados em fevereiro pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), a América Latina instalou mais de 1,2GW em 2011, sendo que o Brasil foi responsável por 587MW. “O Brasil ultrapassou a marca dos 1GW em 2011 e tem encaminhados mais 7000MW para serem instalados antes do fim de 2016. O setor eólico brasileiro está atraindo investimentos significantes, facilitados por políticas do BNDES. Porém, uma nova estrutura legal com regras claras para o futuro será necessária para garantir o ritmo de crescimento”, afirmou na ocasião Pedro Perrelli, diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).

“Não é difícil mostrar que as fontes alternativas são reais. A própria EPE tem apoiado as eólicas através de leilões bem sucedidos que já deixam claro que a fonte é competitiva”, completou Passos.

Apesar de não estar passando por um boom, a energia solar também tem o que comemorar. Está sendo inaugurada nesta terça-feira (10) a usina fotovoltaica integrada ao Estádio de Pituaçu, em Salvador.

O projeto, que custou R$ 5,5 milhões, sendo R$ 3,8 milhões investidos pela Coelba e R$ 1,7 milhão pelo Governo do Estado da Bahia, promete deixar o estádio autossuficiente em energia gerando 400kWp.

Embora o estádio de Pituaçu não esteja entre os selecionados para sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, ele servirá como modelo para testar a inovação.

Alguns estádios da Copa já anunciaram que também irão incorporar a tecnologia fotovoltaica em seus projetos, como parte da iniciativa Estádios Solares do Instituto IDEAL. Exemplos são o Mineirão, em Belo Horizonte, desenvolvido pela Cemig em parceria com o governo de Minas Gerais, e o Maracanã, no Rio de Janeiro, projeto do Governo do Estado junto com a Light e EDF. Mas a lista ainda deve ser maior, acredita Mauro Passos.

“Neste ano, em que o Brasil sedia a Conferência Rio +20 com a grande tônica da sustentabilidade, esta tecnologia limpa e renovável de geração abre novas possibilidades para as edificações, especialmente nos estádios de futebol, a grande paixão dos brasileiros”, comemora.

Segundo Passos, esse tipo de projeto aumenta a visibilidade das fontes alternativas. “As empresas e o interesse da sociedade serão fundamentais para o desenvolvimento das renováveis. Com a popularização e a consequente queda dos preços, qual indústria não vai querer gerar sua própria energia?”, questionou.

Com exemplos como esse dos Estádios Solares e com os números cada vez mais positivos sobre as eólicas – além do bom panorama para a exploração de biomassa, com a utilização do bagaço da cana, ou com biodigestores nas áreas rurais -, parece que a fantasia está do lado de quem fecha os olhos para o que já está acontecendo no Brasil.

“A tendência é que o cenário para as fontes alternativas melhore. Com o tempo, pessoas mais jovens, com mentalidade aberta e menos ligadas a interesses econômicos, assumirão posições de autoridade e devem ajudar na transição para uma geração mais diversificada e limpa”, concluiu Passos.

(Instituto CarbonoBrasil)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Definições de tensões e correntes harmônicas



Enviado por procobre

Neste módulo são apresentadas as definições de tensões e correntes harmônicas; são ainda discutidas as cargas lineares e não lineares, mostrando exemplos de cada tipo de carga.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Qualcomm cria campanha na web para promover eficiência energética do Snapdragon

Da Redação

Quando se escolhe um computador ou laptop, os consumidores costumam avaliar o processador que os acompanha. 

Em smartphones, essa é uma informação que poucos têm conhecimento. 

A Qualcomm, fabricante de processadores para dispositivos móveis, procura mudar esse cenário com campanhas na web para divulgar as vantagens de sua mais recente linha de chipsets, a Snapdragon.

Como parte desse projeto, a empresa divulgou um vídeo gravado e editado por um celular com processador Snapdragon. 

A graça é que o aparelho deu a volta ao mundo, passando por oito cidades diferentes (Los Angeles, Nova Iorque, Paris, Moscou, Xangai, Dubai, Mumbai e Rio de Janeiro), com uma única carga de bateria. 

Obviamente, o aparelho era desligado entre os trechos percorridos, sendo religado somente para a gravação do vídeo em questão. 

Batizado de "A volta ao mundo em uma carga", o vídeo tem como objetivo demonstrar a eficiência energética do chipset Snapdragon.





Ventiladores também vão ter selo de eficiência energética

Fonte: Extra -



Brasil - Assim como geladeiras, os ventiladores também vão ter o Selo Procel, que determina a eficiência energética dos produtos em relação ao gasto de energia elétrica. 

A Eletrobras informa que a certificação alcançará 35 categorias de equipamentos mais comuns nas residências do país, incluindo ventiladores de mesa, ventiladores de pedestal, ventiladores de parede e circuladores de ar. 

Segundo uma pesquisa realizada pela Eletrobras, três em quatro residências brasileiras usam ventiladores portáteis ou circuladores de ar.

Os quatro tipos de aparelhos de ventiladores se juntam aos ventiladores de teto que já participavam do programa do Selo Procel desde 2008. 

Para conseguir o Selo Procel, o fabricante do ventilador ou circulador de ar deve comprovar junto à Eletrobras que o equipamento ventila mais e consome menos energia. 

É estimado que, ao optar por um desses aparelhos com o Selo Procel, o consumidor tenha a oportunidade de obter uma economia na conta de luz de até R$ 30 por ano. 

Além disso, terá um equipamento que foi submetido a testes e ensaios rigorosos, os quais atestam que não oferecem riscos aos usuários.

Coordenado pela Eletrobras, o Selo Procel foi instituído em 1993 pelo governo federal e tem por finalidade ser uma ferramenta simples e eficaz para informar ao consumidor quais são os equipamentos e eletrodomésticos mais eficientes à disposição no mercado, além de incentivar o desenvolvimento e aprimoramento tecnológico desses produtos.